terça-feira, 25 de junho de 2013

Eu e minha casa serviremos ao Senhor

LIÇÃO 13 
(Js 24.14-18,22,24)
INTRODUÇÃO
Ao longo deste trimestre vimos que a única configuração familiar reconhecida por Deus é a que é formada homem e mulher com o propósito de procriação. Aprendemos que a família é uma instituição criada por Deus antes mesmo de fundar a Igreja, pois o Senhor criou o casamento e, como decorrência deste, instituiu a família, pois quando o Senhor criou o homem e a mulher, já a tinha em mente (Gn 2.24). Essas instituições especiais (Família e Igreja), fruto da mente do Criador, têm sido terrivelmente atacadas pelas forças do mal. Analisaremos nesta lição, alguns exemplos de famílias que escolheram servir ao Senhor e veremos quais os resultados desta feliz escolha.
I – EXEMPLOS BÍBLICOS DE FAMÍLIAS QUE SERVIRAM AO SENHOR
A decisão de servir a Deus fielmente com a família obedecendo os preceitos de sua Palavra deve ser uma atitude mais firme possível. É necessário que uma série de atitudes sejam tomadas para que esse objetivo de servir ao senhor fielmente seja alcançado. É uma decisão que precisa haver firmeza de fé e de caráter nos membros da família, a começar dos pais que devem ser referencial para eles. Vejamos alguns modelos de famílias que serviram ao Senhor:
1.1 O exemplo de Noé. Noé tinha qualidades importantíssimas para um servo de Deus: era “varão justo” “reto em suas gerações” (Gn 7.1). Além disso, ele tinha a “graça de Deus” (Gn 6.8). Com esses predicados, ele tinha o privilégio de “andar com Deus” (Gn 6.9). Um exemplo significante para os pais de família de hoje, que vivem num mundo cujas características morais são semelhantes às da época de Noé (Gn 6.11,12). Não obstante “todo mundo se corromper”, Noé soube dar exemplo à sua família, transmitindo-lhes os ensinamentos de Deus que os havia de livrar da destruição pelo Dilúvio (Gn 6.17). Serviu ao Senhor com sua casa, foi salvo e viu sua família escapar da destruição (Gn 6.18).
1.2 O exemplo de Abraão, Isaque e Jacó. Deus também sempre quis manifestar-se como o Deus da família. Ele se apresentou por diversas vezes como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. A Isaque ele dizia ser o Deus de Abraão, seu pai (Gn 26.24). A Jacó, dizia ser o Deus de seu pai Isaque e de seu avô Abraão, num convite para que o descendente andasse nos caminhos de sua família, sempre levando em conta o relacionamento. “Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão, e Deus de meu pai Isaque...” (Gn 32.9).
1.3 O exemplo de Cornélio. Temos também o grande exemplo de Cornélio que era um pai e líder que junto com toda sua família ouviu a ministração da Palavra de Deus pelo apóstolo Pedro em sua casa, e que conduzia seus familiares sob as orientações das Escrituras. “E HAVIA em Cesaréia um homem por nome Cornélio... piedoso e temente a Deus, COM TODA A SUA CASA... e de contínuo orava a Deus... homem justo e temente a Deus, e que tem BOM TESTEMUNHO de toda a nação dos judeus... Então, chamando-os para dentro, OS RECEBEU EM CASA. ”(At 10.1,22,23).
1.4 O carcereiro de Filipos. Ele experimentou grande impacto na sua família em meio ao que parecia o fim para sua vida, quando pensou em suicidar-se, pôde ouvir a mensagem do evangelho poderoso de Jesus Cristo, através de Paulo e Silas na prisão daquela cidade. Abrindo as portas do cárcere, abaladas as estruturas do terrível edifício, o homem fez a pergunta que todos deveriam fazer: “Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?” (At 16.30-31).
“E, levando-os à SUA CASA, lhes pôs a mesa; e, NA SUA CRENÇA EM DEUS, alegrou-se COM TODA A SUA CASA” (At 16.34).
1.5 O exemplo de Eunice. Uma mulher que soube educar sua família nos caminhos do Senhor Jesus Cristo. Paulo elogia a fé de Timóteo, transmitida principalmente por sua avó Lóide e por sua mãe Eunice (2Tm 1.5). Pode-se perceber, no texto, que a educação de Timóteo não era simplesmente intelectual. Sua mãe, Eunice, herdara a formação moral e espiritual de sua avó. Timóteo teve uma educação segura, fundamentada nos ensinos da Palavra de Deus. Exemplo edificante de uma família que cresceu vendo o ensino e o exemplo na liderança do seu lar. A educação de Timóteo foi destacada por Paulo em (2Tm 3.14-17).
II - SERVINDO A DEUS COM NOSSA FAMÍLIA
Deus deseja que, em cada lar, haja um ambiente espiritual que honre e glorifique o Seu Nome. Há diferença entre uma família que serve a Deus daquela que não serve. Diferença entre uma família que teme a Deus e anda nos seus caminhos daquela que não teme e não anda nos seus caminhos. Portanto, vale a pena servir a Deus, cumprir seus mandamentos e ser honesto nos dias atuais. Vejamos:
• A Família que serve a Deus passa a pertencer a ele. Deus disse que a família que temesse-o e decidisse servi-lo, Ele mesmo a tomaria por possessão particular, pois, seria considerada família de Deus (Ml 3.14-17);
• A família que serve a Deus passa a viver feliz. O Senhor prometeu que todos aqueles que decidissem servi-lo, temê-lo e respeitar o Seu nome, experimentariam “o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas” (Ml 4.2) e saltariam de alegria e felicidade, assim como os “bezerros na estrebaria” que saltam de alegria e felicidade por terem sido amamentados e cuidados pela sua mãe;
• A família que serve a Deus será salva. O profeta Malaquias anuncia que Deus tem um dia reservado para o grande julgamento final e esse dia“vem ardendo como fornalha e todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão queimados e não ficará nem raiz nem ramo” (Ml 4.1). Mas para aqueles que temem ao Senhor e o servem, para aqueles que já entregaram a sua vida nas mãos do Senhor e do Seu Filho Jesus, esses “não entrarão em julgamento, mas já passaram da morte para a vida” (Jo 5.24).
III - A FAMÍLIA QUE SERVE AO SENHOR E AMA SUA PALAVRA
A Palavra do Senhor nos apresenta dois casos bastante curiosos de duas famílias que deram diferentes valores para a Arca do Senhor. Deus deseja que, em cada lar, haja um ambiente espiritual que honre e glorifique o Seu Nome.
Vejamos:
• A família de Abinadabe. A Bíblia nos mostra que a família de Abinadabe não foi abençoada durante os 20 anos em que a arca permaneceu em sua casa. Então vieram os homens de Quiriate-Jearim, e levaram a arca do SENHOR, e a trouxeram à casa de Abinadabe... E sucedeu que, desde aquele dia, A ARCA FICOU em Quiriate-Jearim, e tantos dias se PASSARAM QUE ATÉ CHEGARAM VINTE ANOS...” (1Sm 7.1-2; 2Sm 1-4; 1Cr 13.1-7). Porque a família de Abinadabe não deu importância à presença de Deus em sua casa; não deu importância ao seu conteúdo, sua origem, seus significados e seus efeitos. É como se nos dias de hoje, tivesse perdido o sentido o culto da família, a participação nos estudos na EBD, o envolvimento com os grupos de evangelismo, a comunhão entre irmãos, a Mesa da Ceia do Senhor;
• A família de Obede-Edom. A Bíblia também nos apresenta a casa de Obede-Edom, que ao contrário da casa de Abinadabe foi muito abençoada durante os três meses em que a Arca permaneceu em sua casa. “Por isso Davi não trouxe a arca a si, à cidade de Davi; porém a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu. Assim ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor ABENÇOOU A CASA de Obede-Edom, e tudo quanto tinha” (I Cr 13.13-14). Passaram-se três meses e chegou uma boa notícia aos ouvidos de Davi: “Abençoou o Senhor a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tem, por AMOR da arca de Deus…”
(II Sm 6.11-12).
IV – JOSUÉ E SUA FAMÍLIA COMO EXEMPLOS
Nossa família é o maior patrimônio que possuímos. Bens, diplomas e sucesso profissional perdem o significado sem a felicidade de sua família. Na verdade, nenhum SUCESSO compensa o FRACASSO na família. Não podemos construir nossa felicidade sobre os escombros da nossa família. Josué introduziu o povo de Israel na terra da promessa, deu testemunho diante de toda a nação que “ele e sua CASA serviriam ao Senhor” (Js 24.15). Nenhuma conquista pessoal de Josué diminuiu seu propósito de consagrar sua família a Deus. Muitas lições podemos extrair da vida de Josué, dentre elas:
• Josué relembra ao povo a fidelidade de Deus (Js 24.3-13). Josué traz à memória do povo, um breve relato da história de Israel, desde a chamada de Abraão até a conquista de Canaã, com o intuito de demonstrar a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. Isto nos ensina sobre o dever que temos de transmitirmos às gerações futuras os feitos do Senhor e Sua fidelidade para com o seu povo (Dt 32.7; Jz 6.13);
• Josué convoca o povo a temer e a servir ao Senhor (Js 24.14)Depois de ouvir o relato da história de Israel, o povo foi conclamado a lançar fora os ídolos e servir única e exclusivamente a Deus;
• Josué leva o povo a tomar uma decisão (Js 24.15). Josué leva o povo a fazer uma escolha: se serviriam ao Senhor ou aos ídolos. Isto nos ensina que cada israelita tinha a liberdade de escolher a quem servir e adorar;
• Josué apresenta-se como exemplo. “...porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). A despeito da decisão dos israelitas, Josué e sua família estavam determinados a servirem a Deus. Dessa forma, ele apresenta-se como exemplo e modelo para todo o povo;
• Josué fez concerto com o povo “Assim, fez Josué concerto, naquele dia, com o povo e lho pôs por estatuto e direito em Siquém” (Js 24.25). A renovação do concerto entre o Senhor e Israel importou num duplo compromisso: 1) Deus prometeu cuidar do seu povo; e 2) Os israelitas comprometeram-se a servir unicamente ao Senhor Deus. Foi um pacto permanente e mútuo entre Deus e Israel.
CONCLUSÃO
Família, é o elo mais importante de uma sociedade. É nela aonde se desenvolve o caráter, a formação primária de educação, a conduta social de um indivíduo. A família é literalmente uma oficina, aonde forja o caráter das pessoas. A Bíblia nos desafia a uma vida de fé intensa em família. Que possamos, então dizer como Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.1

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A família e a Igreja

LIÇÃO 12 
(Rm 16.1-5,7,10,11,13,15,24)
INTRODUÇÃO
Tanto a família como a Igreja são instituições criadas por Deus, para fins específicos. A família tem como objetivo promover o bem estar, alegria, proteção e provisão, tanto para os cônjuges, como também para os filhos (Sl 128). Já a Igreja foi instituída para promover meios de adoração, pregação, ensino e comunhão cristã (At 2.42-47). Logo, uma depende da outra. O desejo de Deus é que o lar seja uma extensão da igreja, e a igreja, uma extensão do lar. Nesta lição, veremos as definições de família e Igreja e o paralelismo entre ambas; como a igreja coopera com a família; e como a família coopera com a igreja.
I - DEFINIÇÕES
1.1 Igreja. A palavra grega para Igreja é "ekklesia", que significa "uma assembleia de chamados para fora". O termo aplica-se a: todo o corpo de cristãos em uma cidade (At 11.22; 13.1); uma congregação (1Co 14.19,35; Rm 16.5); e a todo o corpo de crentes na terra (Mt 16.18; I Co 10.32; Ef 5.25,27,29,32; Cl 1.18,24). Geralmente, quando escrita com letra maiúscula (Igreja) refere-se ao corpo de Cristo; e, quando escrita com letra minúscula (igreja), refere-se a uma congregação ou a igreja local.
1.2 Família. No hebraico, o termo para família é mishpa, que significa literalmente “família”, “parentes” ou “clã” (Nm 11.10). No grego, o termo éoikos e significa “habitação”, “casa” (I Tm 5.4). Biblicamente, podemos dizer que família é o sistema social básico instituído por Deus no Éden, para a constituição da sociedade e perpetuação da raça humana (Gn 2.18-24).
1.3 Paralelismo entre Família e Igreja. A Bíblia nos mostra os paralelismos que existem entre estas duas instituições criadas por Deus, eis alguns:a Igreja é chamada de família de Deus (Ef 2.19); seus membros são chamados de irmãos (Rm 1.13; I Co 1.10; II Co 1.8; Gl 1.11; Ef 6.10; Fp 1.12; Cl 1.2; I Ts 1.4; II Ts 1.3); do ponto de vista espiritual, temos um só Pai (Rm 1.7; Ef 4.6; I Ts 3.13).
II – A IGREJA COOPERANDO COM A FAMÍLIA
A igreja coopera eficazmente com as família através da intercessão, visitas, aconselhamento e, principalmente, através do ensino das Sagradas Escrituras, tornando o lar um lugar alicerçado na Palavra de Deus. Vejamos.
2.1 Através da intercessão. Uma das principais atribuições da Igreja é interceder, ou seja, “orar em favor de outros e colocar-se diante de Deus no lugar de outra pessoa”. A Palavra de Deus nos exorta a “orar uns pelos outros” (Tg 5.16; Hb 13.18,19) e que devemos “fazer orações em favor de todos os homens” (1Tm 2.1-3). O apóstolo Paulo, por exemplo, não apenas orava pelas igrejas (Ef 1.16-18; 3.14-19) como também rogava as orações dos santos (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2). Encontramos na Bíblia alguns exemplos de orações e intercessões pela família, como Isaque, que pediu a Deus que abrisse a madre de sua esposa Rebeca (Gn 25.21); Jó, que continuamente, orava por seus filhos (Jó 1.5); a Igreja Primitiva, que orou pela libertação de Pedro (At 12.5), dentre outras. Nos cultos de oração e círculos de oração de nossa igreja é comum fazer orações específicas pelas famílias, e muitos servos de Deus testemunham dos feitos do Senhor Jesus nos lares, salvando, curando, batizando com o Espírito Santo, libertando os oprimidos do diabo, abrindo portas de emprego e muitas outras maravilhas.
2.2 Através de visitas e aconselhamentos. Durante o seu ministério, o Senhor Jesus visitou diversas famílias, como a família de Jairo (Mt 9.18-26; Mc 5.21-43; Lc 8.40-56); de Zaqueu (Lc 19.1-10); de Mateus (Mt 9.9-13; Mc 2.14-17; Lc 5.27-32); de Marta e Maria (Jo 11.1-45); e outras. Semelhantemente, a Igreja Primitiva também realiza visita aos lares (At 5.42; 20.20; 10.24-48). O apóstolo Paulo, por exemplo, em suas viagens missionárias, costumava visitar os irmãos onde ele havia anunciado a Palavra de Deus (At 14.21,22; 15.36). A Igreja Evangélica Assembleia de Deus, seguindo o modelo bíblico, realiza também visita aos lares, principalmente, através das Campanhas Evangelizadoras e visitas ministeriais, onde muitas famílias são edificadas e muitos lares são restaurados. Além disso, a IEADPE dispõe de um departamento específico para as famílias, onde encontram-se obreiros e esposas devidamente capacitados para realizarem aconselhamentos pré-nupciais, conjugais e familiares.
2.3 Através do ensino da Palavra de Deus. A Bíblia é o Manual da Família! Nela encontramos os mandamentos e ordenanças para os pais, cônjuges e filhos. Por isso, quando a Igreja ensina as Sagradas Escrituras, as famílias são edificadas e fortalecidas.
Vejamos:
• Os esposos aprendem a: amar a esposa (Ef 5.25-30; Cl 3.19); governar bem a sua casa (1Tm 3.4,12); trabalhar para prover o sustento familiar (Gn 3.19; 1Ts 4.11,12; 1Tm 5.8); e ser o sacerdote do lar (Gn 18.19; Jó 1.5);
• As esposas aprendem a: ser submissa ao marido (Ef 5.22-24; Cl 3.18); atender as necessidades do lar, tais como: alimentação, vestuário e serviços domésticos (Pv 31.21-22; Tt 2.5); quando necessário, ajudar nas despesas financeiras (Pv 31.16-18,24); e ensinar as mulheres mais novas a desempenharem seu papel de esposa e mãe (Tt 2.3-5);
• Os pais aprendem a: educar os filhos com disciplina, conforme o modelo bíblico (Pv 13.24; 19.18; 22.6,15; 23.13,14; 29.15,17); ensinar, desde cedo aos filhos a temerem e amarem ao Senhor (Dt 6.1-9); conduzi-los a Deus (Jó 1.5; Js 24.15; At 16.30-34; Ef 6.4); e ser exemplo para os filhos (Pv 22.6);
• Os filhos aprendem a: ser obedientes aos pais (Ef 6.1; Cl 3.20); honrá-los (Êx 20.12; Dt 5. 16; 27.15); e ajudá-los nos afazeres domésticos (Gn 29.9; Êx 2.16; I Sm 17.15).
III – A FAMÍLIA COOPERANDO COM A IGREJA
A Igreja é composta por famílias. Por isso, é possível existir família sem igreja, ainda que de forma precária; mas, é impossível existir igreja sem família. Logo, a adoração, contribuição e serviço prestado a Deus na Igreja, são realizados através dos membros da família. Vejamos:
3.1 Através da adoração no culto cristão. Adorar Significa “prostrar-se”, “curvar-se”, “se por de joelhos”. O termo deriva-se do grego“Phroskyneõ” e significa “um ato de rendição, reverência, dedicação ao Senhor” (Sl 95.6; II Cr 29.30; Hb 12.28-29).
De acordo com Aurélio, culto é “uma adoração ou homenagem à divindade em qualquer de suas formas e em qualquer religião”. O Culto Cristão é caracterizado pela reverência, temor e adoração ao Senhor (I Co 14.26). Ele pode ser coletivo e individual. Analisemos:
• Culto Coletivo. É o momento em que a igreja local separa para adorar, homenagear e celebrar ao Único e Verdadeiro Deus. A igreja primitiva, por exemplo, costumava se reunir para adorar e cultuar a Deus (At 2.1,46,47; 13.1-4).
• Culto Individual. Além de oferecermos a Deus o culto coletivo, precisamos também cultuar também de forma individual, ou seja, apresentar a nossa adoração pessoal, como ensinou o apóstolo Paulo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vossoculto racional” (Rm 12.1).
É no culto cristão que as famílias se reúnem para louvar e adorar a Deus. Crianças, adolescentes, jovens e adultos, de diversas famílias distintas, adoram a Deus coletiva e individualmente, glorificando e rendendo graças ao Senhor.
3.2 Através da contribuição. A obra de Deus é mantida pelas contribuições que são oferecidas a Deus pelas famílias. É através dos dízimos e ofertas que cada membro da família expressa gratidão ao Criador; pois, devemos dar ao Senhor parte daquilo
que dEle recebemos (Êx 23.15; II Co 9.7). Vejamos, então o que são dízimos e ofertas:
• Dízimos. São ofertas entregues voluntariamente à obra de Deus, constituindo-se da décima parte da renda do adorador (Ml 3.10). Dizimar é um ato de amor e adoração que devotamos àquEle que tudo nos concede (Gn 28.22; Dt 14.22; I Sm 8.15,17);
• Ofertas. São doações voluntárias, apresentadas a Deus em agradecimento pelos imerecidos favores dEle recebidos (Êx 35.29; 36.3; Lv 7.16; 22.18).
A contribuição serve para manter a igreja, suprir as necessidades de seus membros, dentro do possível, e promover o reino de Deus (I Co 9.14; II Co 8.14; 9.12; Gl 2.10; Fp 4.15-18). De acordo com as Escrituras, quando contribuímos, acumulamos tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35). Mas, a contribuição deve ser proporcional ao que ganhamos (I Co 16.2); e deve ser realizada de forma voluntária e com alegria (II Co 9.7).
3.3 Através do serviço. De acordo com o Dicionário Teológico do Pr. Claudionor de Andrade, Serviço Cristão “é a atuação consciente do discípulo de Cristo, visando a expansão do Reino dos Céus e a glória do nome de Deus”. O serviço cristão tem, pelo menos, três objetivos:
• Glorificar a Deus. Todo serviço cristão deve ter como principal objetivo, glorificar a Deus (Rm 11.36; 1 Pe 4.11);
• Edificar a Igreja. Todo serviço cristão deve ter o objetivo de promover a edificação do corpo de Cristo. Diversos textos das Escrituras nos ensinam este princípio (Rm 14.19; 15.2; 1 Co 14.12,26; Ef. 4.16);
• Servir ao próximo. O serviço cristão sempre será um serviço ao próximo, atendendo suas necessidades físicas, emocionais, espirituais e sociais (Mt. 20.28,29; At. 2.42-47;Tg 2.14-17). É na igreja que as famílias se reúnem para realizar o serviço cristão, quer seja na evangelização e ensino da Palavra de Deus (Mt 28.18-20; Mc 16.15; At 1.8); na assistência social (At 2.43-46; 4.34-37; 6.1-6; Rm 15.25-27; I Co 16.1-4; II Co 8; 9; Fp 4.18,19); ou na manutenção da comunhão com os santos (At 2.42; I Jo 1.7).
CONCLUSÃO
Como pudemos ver, a família e a Igreja são instituições divinas. A família tem como objetivo promover o bem estar para os cônjuges e filhos (Sl 128), e a Igreja tem como missão promover adoração, pregação e serviço cristão. Dessa maneira, a Igreja coopera com a família, intercedendo, aconselhando, visitando e ensinando a Palavra de Deus; e, consequentemente, a família coopera com a igreja, através da adoração, contribuição e do serviço cristão.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A necessidade e a urgência do culto doméstico

LIÇÃO 10 


TEXTO ÁUREO
"E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te" (Dt 11.19).


VERDADE PRÁTICA
Se não nos voltarmos com urgência à prática do culto doméstico, nossas famílias não poderão resistir às investidas das trevas nestes últimos dias. A adoração no lar é imprescindível.



LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 4.9 Guardando o ensino em família             
Terça - Hb 4.12 A eficácia da Palavra de DEUS
Quarta - Pv 22.6 O ensino desde a tenra idade
Quinta - Êx 20.12 Honrar pai e mãe
Sexta - Ef 6.4 Pais ensinando a Palavra
Sábado - 2 Tm 3.14,15 Permanecendo na Palavra de DEUS

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Deuteronômio 11.18-21; 2 Timóteo 3.14-17
18 Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, 19 e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te; 20 e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas, 21 para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o SENHOR jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra.

14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. 15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em CRISTO JESUS. 16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, 17 para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.
2 Timóteo 1.13 Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em CRISTO JESUS.
2 Timóteo 2.2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
As "sãs palavras" são a revelação original e fundamental de CRISTO e dos apóstolos; as doutrinas bíblicas ensinadas a Timóteo por Paulo. Timóteo devia conservar essas verdades com fé em JESUS CRISTO e amor a Ele; nunca apartar-se delas, e não comprometê-las, mesmo se sua fidelidade para com elas importasse em sofrimento, rejeição, humilhação e zombaria. Hoje, nalgumas igrejas, a idéia popular em moda é enfatizar que é a experiência, e não a doutrina, o que mais importa. As Epístolas Pastorais de Paulo contradizem firmemente tal coisa (cf. 4.3; 1 Tm 1.10; 6.3; Tt 1.9,13; 2.1,2,8).
A palavra "sofrer" (gr. hupomeno) aqui, significa suportar. Aqueles que perseverarem e permanecerem firmes na fé, até o fim, viverão (v. 11; Mt 10.22; 24.13) e reinarão com CRISTO (4.18; Ap 20.4). CRISTO rejeitará, no dia do juízo, aqueles que não perseveraram e os que o negaram por palavras ou ações (cf. 2.12; Mt 10.33; 25.1-12).

Dt 6.7 - E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS. Uma forma vital de expressar amor a DEUS (v. 5) é cuidar do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá-los a um real relacionamento com DEUS.
(1) O ensino da Palavra de DEUS aos filhos deve ser uma tarefa altamente prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17; 2 Tm 3.3; ver o estudo PAIS E FILHOS).
(2) O ensino das coisas de DEUS deve partir do lar, e nisso, tanto o pai como a mãe deve participar. Cultuar a DEUS no lar não é uma opção; pelo contrário, é um mandamento direto do Senhor (vv. 7-9; Êx 20.12; Lv 20.9; Pv 1.8; 6.20; cf. 2 Tm 1.5).
(3) O propósito da instrução bíblica pelos pais é ensinar os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo e ser-lhe grato e a servi-lo de todo o coração e alma (10.12; Ef 6.4).
(4) O crente deve proporcionar sabiamente aos seus filhos uma educação teocêntrica, em que tudo se rela-cione com DEUS e às suas coisas (cf. 4.9; 11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27; 13.14-16; Is 38.19)

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”
(Pv 22.6).
22.6 INSTRUI O MENINO NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR. Os pais devem comprometer-se a ensinar e disciplinar seus filhos de modo agradável a Deus (cf. v. 15; 13.24; 19.18; 23.13,14; 29.17). (1) A palavra hebraica para "instruir" significa "dedicar". Assim sendo, o ensino bíblico no lar tem como propósito a dedicação dos nossos filhos a Deus, o que é possível, separando-os das influências malignas deste mundo e instruindo-os nas coisas de Deus. A mesma palavra original também pode significar "gostar de". Os pais devem, pois, motivar seus filhos a buscarem a Deus, e assim desfrutarem de experiências espirituais que nunca se esquecerão. (2) "Não se desviará dele". O princípio geral é que uma criança devidamente ensinada pelos pais, nos caminhos do Senhor, não se afastará desses caminhos. Contudo, não se trata aqui de uma garantia absoluta de que todos os filhos de pais salvos permaneçam fiéis ao Senhor e à sua Palavra. Em meio a uma geração ímpia como a atual, em que até dentro das igrejas deparamos com infiéis, os filhos de crentes podem ser influenciados a ponto de pecarem e de cederem diante das tentações (ver Ez 14.14-20, onde Deus fala de uma apostasia tão grande que até mesmo homens justos como Noé, Daniel e Jó não preservariam seus próprios filhos e filhas).

O culto doméstico, além de desenvolver na criança o princípio da adoração a Deus, sedimenta em nossos filhos os verdadeiros valores morais.
2 Cr 26.4 Valores adquiridos dos pais
E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai.
UZIAS. O reinado de Uzias divide-se em duas etapas: os anos em que ele buscou ao Senhor, e os anos em que foi infiel ao Senhor. A Bíblia não deixa dúvida que buscar ao Senhor resulta em bênçãos e ajuda, ao passo que deixar de buscar a Deus resulta em fracasso espiritual e sofrimento (ver vv. 5-7 e 16-20; ver 15.2).

Dt 6.6,7 Ensinar aos filhos: responsabilidade dos pais
6 E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; 7 e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
6.6 ESTAS PALAVRAS... ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO. O firme propósito de Deus é que sua Palavra esteja no coração do seu povo (cf. Sl 119.11; Jr 31.33). Paulo declara explicitamente: "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria" (Cl 3.16; cf. 2 Tm 3.15-17). Esse preceito somente pode ser cumprido se, diária e continuamente, examinarmos as Escrituras (Sl 119.97-100; Jo 8.31,32). Uma maneira de fazer isso é ler o NT todo duas vezes por ano, e o AT uma vez por ano (cf. Is 29.13; ver Tg 1.21)
6.7 E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS. Uma forma vital de expressar amor a Deus (v. 5) é cuidar do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá-los a um real relacionamento com Deus. (1) O ensino da Palavra de Deus aos filhos deve ser uma tarefa altamente prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17 nota; 2 Tm 3.3). (2) O ensino das coisas de Deus deve partir do lar, e nisso, tanto o pai como a mãe deve participar. Cultuar a Deus no lar não é uma opção; pelo contrário, é um mandamento direto do Senhor (vv. 7-9; Êx 20.12; Lv 20.9; Pv 1.8; 6.20; cf. 2 Tm 1.5). (3) O propósito da instrução bíblica pelos pais é ensinar os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo e ser-lhe grato e a servi-lo de todo o coração e alma (10.12; Ef 6.4). (4) O crente deve proporcionar sabiamente aos seus filhos uma educação teocêntrica, em que tudo se relacione com Deus e às suas coisas (cf. 4.9; 11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27; 13.14-16; Is 38.19)

Dt 11.19 Ensinando diligentemente
e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;

2 Tm 1.5; 3.15 O culto doméstico produz sabedoria
1.5 trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.
3.15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

Pv 22.6 Culto doméstico: resistência ao pecado
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.
22.6 INSTRUI O MENINO NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR. Os pais devem comprometer-se a ensinar e disciplinar seus filhos de modo agradável a Deus (cf. v. 15; 13.24; 19.18; 23.13,14; 29.17). (1) A palavra hebraica para "instruir" significa "dedicar". Assim sendo, o ensino bíblico no lar tem como propósito a dedicação dos nossos filhos a Deus, o que é possível, separando-os das influências malignas deste mundo e instruindo-os nas coisas de Deus. A mesma palavra original também pode significar "gostar de". Os pais devem, pois, motivar seus filhos a buscarem a Deus, e assim desfrutarem de experiências espirituais que nunca se esquecerão. (2) "Não se desviará dele". O princípio geral é que uma criança devidamente ensinada pelos pais, nos caminhos do Senhor, não se afastará desses caminhos. Contudo, não se trata aqui de uma garantia absoluta de que todos os filhos de pais salvos permaneçam fiéis ao Senhor e à sua Palavra. Em meio a uma geração ímpia como a atual, em que até dentro das igrejas deparamos com infiéis, os filhos de crentes podem ser influenciados a ponto de pecarem e de cederem diante das tentações (ver Ez 14.14-20, onde Deus fala de uma apostasia tão grande que até mesmo homens justos como Noé, Daniel e Jó não preservariam seus próprios filhos e filhas).

Sl 1 Os vencedores e os vencidos
1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2 Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. 4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. 5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. 6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.

1.1 BEM-AVENTURADO O VARÃO. O Sl 1 serve como introdução a todo o livro dos Salmos. Ele contrasta os dois únicos tipos de pessoas do ponto de vista de Deus, tendo cada tipo um conjunto distintivo de princípios de vida: (1) os justos, que são caracterizados pela retidão, pelo amor, pela obediência à Palavra de Deus e pela separação do mundo (vv. 1,2); e (2) os ímpios, que representam o modo de ser e as idéias do mundo, que não permanecem na Palavra de Deus, e que por isso não têm parte na assembléia do povo de Deus (vv. 4,5). Deus conhece e abençoa o justo, mas o ímpio não tem parte no Reino de Deus (1 Co 6.9) e perecerá (v. 6). A separação
entre esses dois grupos de pessoas existirá no decurso da história da redenção e continuará na eternidade.
1.1 QUE NÃO ANDA SEGUNDO O CONSELHO DOS ÍMPIOS. O primeiro versículo do livro dos Salmos ressalta a distinção entre os justos e os ímpios. Os crentes verdadeiros podem ser conhecidos pelas coisas que praticam, pelos lugares que freqüentam e pelas pessoas com as quais convivem. Ninguém pode experimentar a bênção de Deus sem evitar as coisas danosas ou destrutivas.
1.2 TEM O SEU PRAZER NA LEI DO SENHOR. Os santos de Deus não somente evitam o mal, como também edificam a sua vida em torno das palavras do Senhor. Procuram obedecer à vontade de Deus porque seus corações realmente têm prazer nos caminhos e mandamentos do Senhor (ver 2 Ts 2.10, onde os ímpios perecem porque não querem amar a verdade). A motivação dos atos dos salvos provém dos seus espíritos e emoções redimidos, conquistados pela verdade de Deus conforme a temos na sua Palavra.
1.2 NA SUA LEI MEDITA DE DIA E DE NOITE. Aqueles que procuram viver na bênção de Deus, meditam na sua lei (i.e., na sua Palavra), a fim de moldarem seus pensamentos, atitudes e ações. Lêem as palavras das Escrituras, meditam nelas e as comparam com outros trechos bíblicos. Ao meditarem num texto bíblico, vêm às suas mentes perguntas como estas: O Espírito de Deus está aplicando este versículo à minha condição no momento? Há aqui uma promessa para eu buscar? Este texto revela um pecado específico que devo empenhar-me em evitar? Deus está dando-me uma ordem para eu obedecer? Meu espírito está em harmonia com o que o Espírito Santo está dizendo aqui? Este texto revela uma verdade a respeito de Deus, da salvação, do mundo, ou da minha obediência pessoal a Deus, a respeito da qual preciso receber a iluminação do Espírito Santo?
1.3 RIBEIROS DE ÁGUAS. O resultado, para os que fielmente buscam a Deus e à sua Palavra, é ter vida no Espírito. Uma vez que a água comumente representa o Espírito de Deus (e.g., Jo 7.38,39), os que são instruídos por Deus e guardam a sua Palavra terão em si uma fonte de vida inesgotável da parte do Espírito. A expressão tudo quanto fizer prosperará não significa que o crente nunca terá problemas nem reveses, mas, sim, que o justo conhecerá a vontade de Deus e a sua bênção (ver 3 Jo 2).
1.4-6 OS ÍMPIOS. O Sl 1 descreve os pecadores impenitentes sob três quadros horríveis: (1) são como a moinha lançada para longe por forças que não conseguem ver (v. 4; ver Ef 2.2 nota); (2) serão condenados na presença de Deus no dia do juízo (v. 5; cf. 76.7; Ml 3.2; Mt 25.31-46; Ap 6.17); (3) perecerão eternamente (v. 6; ver Mt 10.28).

SALMOS 78.1-8
1 Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os ouvidos às palavras da minha boca. 2 Abrirei a boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade, 3 os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado.4 Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez. 5 Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos nossos pais que a  fizessem conhecer a seus filhos, 6 para que a geração vindoura a soubesse, e os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus  filhos; 7 para que pusessem em Deus a sua esperança e se não esquecessem das obras de Deus, mas  guardassem os seus mandamentos 8 e não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus.

Professor
1- Localizar na Bíblia exemplos de pais que cumpriram suas responsabilidades e deveres como sacerdotes de suas famílias.
2- Destacar a importância do culto doméstico como meio de fortalecer os laços de afeição, amizade e comunhão entre os membros da família.

I. PAIS CONSCIENTES DO SEU DEVER:
1. Adão.
2. Noé.
3. Abraão.
4. Os pais de Moisés.
5. Eunice e Lóide.
PAIS NEGLIGENTES
1. A negligência de Ló.
2. O povo de Israel.
A IMPORTÂNCIA DO CULTO DOMÉSTICO

Nosso Lar é nossa Igreja? DEUS tem espaço em nossa casa? Afinal, quem é dono desta casa?
Devemos sempre nos lembrar de que sem DEUS nossa Família não é Família e sim um aglomerado de pessoas sem disciplina e sem esperança. Façamos, pois de nosso Lar uma casa de DEUS na terra, onde DEUS dita nosso comportamento e nos faz exemplo de Família planejada pelo próprio DEUS.

I. PAIS CONSCIENTES DO SEU DEVER:
Os pais devem avaliar cotidianamente sua Família e ver em que se deve mudar para que seu Lar seja morada do ESPÍRITO SANTO.

Os principais erros cometidos pelos pais:     
*Excesso de conforto material, cuidados e mimos que resultam em uma fraqueza de caráter.
*Super-proteção que torna os filhos indefesos, dependentes  e medrosos diante das pessoas, das situações do dia a dia e da  vida.Para crescer de forma sadia, a criança precisa experimentar um pouco mais das frustrações e limites próprios da realidade.
*Pais ausentes física ou emocionalmente desenvolvem nos filhos sentimento de abandono, de indiferença e personalidade fria de sentimentos.
*Filhos acostumados a submeterem seus pais a suas vontades, podem se transformar em pessoas egoístas, sem senso de limites às regras da civilidade, ao respeito às autoridades ou aos mais velhos.
*Ausência de conversas sobre assuntos de família, política, religião e falta de diálogo sobre os problemas da criança, desenvolvem seres analfabetos quanto a temas de sobrevivência atual.
*A preocupação de alguns pais em somente Ter, em detrimento do Ser, leva os filhos a desenvolverem o mesmo problema. Acabam se transformando em pessoas cegas para os verdadeiros valores da vida.
*Da mesma forma, pais viciados em drogas, cigarro ou Álcool, por mais que digam ser isso errado, com suas atitudes autorizam que seus filhos desenvolvam os mesmos vícios.

II. PAIS NEGLIGENTES

Quanto ao Relacionamento:
1. Inclinam-se a não ter tanto apoio amoroso, como o controle sobre seus filhos.
2. Revelam uma atitude descuidada e imatura, reagindo forte demais quando um filho os pressiona ou os irrita.
3. Tendem a isolar-se de seus filhos recorrendo em demasia a babás, para atender a suas atividades egoísticas.
4. As crianças são vistas como perturbação, "para serem vistas, não ouvidas"
5. Roubam dos filhos um dos fatores mais importantes de suas vidas - a abertura emocional.
6. Quando estão em casa, geralmente não estão ouvindo ou prestando atenção à seus filhos.

As Quatro Razões  da Negligência
A) A alta taxa de divórcio: As estatísticas mostram que existem mais de treze milhões de crianças em lares de pais separados nos EUA. A maioria dos divórcios requer que os pais trabalhem fora, tendo assim menos tempo para o desenvolvimento emocional de seus filhos. É muito difícil para esses pais, dispensarem tempo para ouvi-los e contatá-los. Entretanto, não é impossível.
B) O Crescimento do Número de Mães na Força do Trabalho: Mais de 50% das Mães, hoje, estão trabalhando fora. As pressões econômicas e a forte ênfase no argumento de que as mulheres não se realizam nos Lares, têm elevado este índice assustadoramente. Sob esses fatores, as mães estão freqüentemente menos acessíveis a seus filhos.
C) Excesso de Horas Vendo Televisão ou no computador: Hoje, em cada cinco famílias, quatro possuem pelo menos um aparelho de TV. O problema com a televisão é que, embora as pessoas estejam fisicamente juntas em uma sala, há muito pouca interação significativa e emocional entre elas. Quando os pais negligenciam seus filhos por televisão ou outra atividade como o computador, as crianças têm uma perda emocional equivalente à morte de um genitor. Freqüentemente os filhos se sentem culpados, e crêem que são tão maus. que os pais não tem prazer em estar com eles. Isto reduz na criança o senso do Valor Próprio.
D) Uma sociedade cada vez mais móvel: Muitas famílias estão se mobilizando, migrando para os grandes centros, abandonando seus parentes, suas raízes sociais, tentando assim alcançar a auto-realização.
Esta mobilidade priva as crianças do tempo com os pais, bem como do apoio emocional e da facilidade dos contatos com amigos e parentes do endereço anterior. Entretanto, mesmo, que tenhamos de nos mudar, ainda podemos prover para nossos filhos o acesso emocional. Isto pode ser feito separando-se um tempo diariamente para estar com cada um dos filhos, ou juntos como família.

 Quanto aos Atos e Afirmações:
* Faça sozinho. Você não vê que estou ocupado?"
* Não! Já tenho compromisso para hoje à norte. Peça à tua mãe para te ajudar."
* O problema é seu. Eu tenho de ir trabalhar."
* Que droga! Vocês crianças, não podem tomar mais cuidado com as coisas?"

Quanto às Reações nos Filhos:
*Rudeza e desprezo tendem a ferir o espírito da criança, resultando em rebelião.
*O desprezo ensina a criança que ela não é digna de que se perca tempo com ela.
*A criança fica insegura, por sentir que seus pais são imprevisíveis.
*Ela poderá não criar respeito por si mesma, por não Ter sido respeitada e não ter aprendido a controlar-se.
*Promessas não cumpridas abatem o espírito da criança e rebaixam sua própria valorização
*A criança tende a ir mal na escola por falta de motivação.

III. A IMPORTÂNCIA DO CULTO DOMÉSTICO

O valor do Culto Doméstico
4.1. Período
Deve ser feito diariamente: durante 10 a 15 minutos apenas;
4.2. Procidências
Providências preliminares: reunir a família e mostrar a necessidade do culto doméstico.
4.3. Roteiro - pode variar
1) Cânticos de corinhos ou de hinos de que todos gostem;
2) Leitura de pequeno trecho da Bíblia: cada dia, um membro da família ler; ou todos lêem alternadamente os versículos (isso ajuda a participação maior);
3) Um Comentário rápido e significativo pode ser feito, enfatizando os pontos, aplicando-os à vida da família;
4) Pedidos de Oração: cada um pede por seus problemas e pelos outros;
5) Oração: uma só, por um membro da família ou fazem oração um após outro;
4.4. Obstáculos
1) Desencontros dos horários da família: O pai trabalha em um horário; a mãe trabalha em outro; os filhos saem cedo para a escola; horários desencontrados;
2) Fadiga: o trabalho e os estudos em excesso conspiram contra o culto doméstico;
3) Pouca importância: muitos passam horas e horas diante da TV, mas não encontram tempo para o culto doméstico.
TUDO ISSO DIFICULTA MAS NÃO DEVE SER USADO COMO DESCULPAS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO CULTO DOMÉSTICO. O Inimigo pode agir nessas coisas.
É PRECISO COLOCAR O CULTO DOMÉSTICO COMO PRIORIDADE NO LAR. SÓ TRAZ BÊNÇÃOS PARA A FAMÍLIA.
Os obstáculos podem ser vencidos com o Poder do Espírito Santo e o esforço de todos , principalmente dos líderes do lar (Pai e mãe). Há tempo para tudo (Ec 3.1); Podemos tudo naquele que nos fortalece (Fp 4.13).
CONCLUSÃO: A adoração a Deus no lar precisa ser valorizada. A avalanche de pecados que são jogados contra os lares, especialmente através da mídia (TV, rádio, literatura pornográfica, etc...) só pode ser derrotada com a família unida em torno do altar da adoração a Deus. É melhor desligar o altar da televisão e acender o ALTAR DA ADORAÇÃO.
PAI E MÃE: não dêem desculpas que agradem ao inimigo. REALIZEM O CULTO DOMÉSTICO COM SEUS FILHOS. Que Deus nos abençoe (Nm 6.24-26).

CONCLUSÃO

“A base da paternidade competente está em ser capaz de colocar-se por trás dos olhos de seu filho, VENDO O QUE ELE VÊ E SENTINDO O QUE ELE SENTE.
1- Quando ele se sente solitário, precisa de sua companhia;
2-  Quando é desafiador, precisa de sua ajuda para controlar seus impulsos;
3-  Quando tem medo, precisa da segurança do seu abraço;
4-  Quando tem curiosidade, precisa de sua instrução paciente;
5-  Quando está feliz, precisa partilhar seu riso e alegria com os que ama.”

Quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a Cristo:
(a) Dediquem seus filhos a Deus no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se mantém os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para Deus (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).

VALOR DA ADORAÇÃO A DEUS NO LAR...
Pr. Elinaldo Renovato de Lima

INTRODUÇÃO
No Livro de Gênesis, Cap. 3 e no Salmo 128, encontramos o valor da adoração a Deus no lar. Deus deseja que, em cada lar, haja um ambiente espiritual que honre e glorifique o Seu nome.
A maioria dos pais crentes não têm percebido a necessidade da adoração no lar, imaginando que só a igreja local atende às necessidades espirituais de sua família. Mas isso é um engano. Meditemos um pouco no assunto.
I - Deus quer estar presente no lar
1. No primeiro lar, Deus estava presente.
Deus visitava; Deus falava; Deus orientava o primeiro casal;
Enquanto obedeceram à voz de Deus, havia um culto maravilhoso no lar edênico.
Quando desobedeceram, Satanás prevaleceu.
HOJE, acontece a mesma coisa: Deus no lar: Harmonia, paz, amor. Deus fora do lar: falta de amor, ciúmes, contendas , brigas; desunião.

II - Com Deus no lar, A família é feliz
l. O Pai de família é feliz(Sl 128.1)
Ele teme a Deus e ANDA nos seus caminhos...
Adora a Deus; reparte felicidade com os seus;
É companheiro e amigo dos filhos e da esposa, ajudando-os a serem bons crentes;
Ele ama a esposa e dá exemplo aos filhos;
Tem cuidado e zelo pela família (Ver 1 Tm 5.8);

. A Mãe, esposa e mulher é feliz(Sl 128.3a)
Ela é comparada a uma ÁRVORE FRUTÍFERA:
Dá fruto, dá sombra, dá abrigo, dá aconchego;
A árvore precisa ser cuidada: amor, zelo, afeto, carinho;
É diligente (Pv 31.27: é virtuosa (Pv 31.10-11);
 É admirada e elogiada pelo esposo e pelos filhos (Pv 31.28-29).

3. Os Filhos são abençoados(Sl 128 3b)
São comparados a PLANTAS DE OLIVEIRAS:
Dão fruto: Ver Gl 5.22-23;
Dão azeite (unção do Espírito Santo);
Dão sombra (amparo, abrigo contra o desconforto );
As plantas precisam ser regadas, cuidadas: amor, cuidado, afeto, tempo, diálogo.

4. A Prosperidade no Lar Cristão(Sl 128.2; 4-6; Dt 28)
Prosperidade em tudo (Sl 1.1-3);
Bênção na cidade (Dt 28.3a); Bênção no campo (Dt 28.3b-4);
Bênção na vida doméstica (Dt 28.5,8);
Bênção dentro e fora de Casa (Dt 28.6; Sl 121.8);
Bênção diante dos inimigos (Dt 28.7; Sl 23.5);
Bênção na parte financeira (Dt 28.12).

III - A ADORAÇÃO A DEUS NO LAR É MANDAMENTO DE DEUS (Dt 11.18-21)
1. Os pais devem ter a palavra no coração(V. 18)
Do coração procedem as saídas da vida (Pv 4.21-22);
A boca fala do que o coração está cheio (Lc 6.45);
"A morte e a vida estão no poder da língua" (Pv 18.21);

2. Os pais devem ter a palavra de Deus nas mãos(V. 18)
As mãos devem ser usadas de acordo com a Palavra de Deus todos os dias;
O toque das mãos pode conduzir bênçãos com a palavra. Jacó abençoou os netos, tocando neles (Gn 48.8-10;13-16).

3. Os pais devem ensinar a palavra cuidadosamente(V. 19)
Ensinar assentado em casa(v 19);
Ensinar andando pelo caminho;
Ensinar durante o dia;

4. O valor do Culto Doméstico
4.1. Período
Deve ser feito diariamente: durante 10 a 15 minutos apenas;

4.2. Procidências
Providências preliminares: reunir a família e mostrar a necessidade do culto doméstico.

4.3. Roteiro - pode variar
1) Cânticos de corinhos ou de hinos de que todos gostem;
2) Leitura de pequeno trecho da Bíblia: cada dia, um membro da família ler; ou todos lêem alternadamente os versículos (isso ajuda a participação maior);
3) Um Comentário rápido e significativo pode ser feito, enfatizando os pontos, aplicando-os à vida da família;
4) Pedidos de Oração: cada um pede por seus problemas e pelos outros;
5) Oração: uma só, por um membro da família ou fazem oração um após outro;

4.4. Obstáculos
1) Desencontros dos horários da família: O pai trabalha em um horário; a mãe trabalha em outro; os filhos saem cedo para a escola; horários desencontrados;
2) Fadiga: o trabalho e os estudos em excesso conspiram contra o culto doméstico;
3) Pouca importância: muitos passam horas e horas diante da TV, mas não encontram tempo para o culto doméstico.

TUDO ISSO DIFICULTA MAS NÃO DEVE SER USADO COMO DESCULPAS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO CULTO DOMÉSTICO. O Inimigo pode agir nessas coisas.
É PRECISO COLOCAR O CULTO DOMÉSTICO COMO PRIORIDADE NO LAR. SÓ TRAZ BÊNÇÃOS PARA A FAMÍLIA.
Os obstáculos podem ser vencidos com o Poder do Espírito Santo e o esforço de todos , principalmente dos líderes do lar (Pai e mãe). Há tempo para tudo (Ec 3.1); Podemos tudo naquele que nos fortalece (Fp 4.13).

CONCLUSÃO: A adoração a Deus no lar precisa ser valorizada. A avalanche de pecados que são jogados contra os lares, especialmente através da mídia (TV, rádio, literatura pornográfica, etc...) só pode ser derrotada com a família unida em torno do altar da adoração a Deus. É melhor desligar o altar da televisão e acender o ALTAR DA ADORAÇÃO.
PAI E MÃE: não dêem desculpas que agradem ao inimigo. REALIZEM O CULTO DOMÉSTICO COM SEUS FILHOS. Que Deus nos abençoe (Nm 6.24-26).

Adão fazia culto doméstico sozinho (Todo dia DEUS descia para falar com Adão)
Adão e Eva faziam culto doméstico
Caim e Abel faziam culto doméstico (Abel ofereceu sua própria vida figurada no sangue do cordeiro)
Sete fazia culto doméstico
Abraão fazia culto doméstico (oferecia o que tinha de melhor - ofereceu seu prórpio filho)
Gideão construiu um altar a DEUS - Altar de paz (depois DEUS o mandou quebrar o altar de seu pai, dedicado a baal e fazer um altar a DEUS - altar de guerra)
Mateus 10:32-42
Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus. Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.
Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á. Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.

Por que realizar o Culto Doméstico?
É bíblico – Deus recomendou em Deuteronômio 6.7. “ Sentado em tua casa” quer dizer sentar com a família para falar de Deus e das coisas espirituais. Timóteo aprendeu em casa, com a avó Loide e a mãe Eunice.

A importância do culto doméstico
Com a vida moderna cada vez mais agitada por compromissos de trabalho e estudo, aumenta a dificuldade de reunir a família em torno de uma mesa para as refeições e, mais ainda, para o benéfico culto doméstico. Mas será que falta tempo ou disposição para isso?
"A igreja do Senhor começa em casa, todos unidos até o Senhor voltar". Esse trecho de uma canção entoada pela cantora Cassiane nos chama a atenção para a importância da vida devocional em família.
Popularmente conhecido como culto doméstico, o devocional no lar é muito importante para a integração da família e para o crescimento espiritual de todos, inclusive, da Igreja. Mas, convenhamos, o estilo de vida que levamos não ajuda na realização dele.
O culto doméstico é um tesouro perdido na vida da maioria do povo de DEUS. Essa perda tem profundas e tristes conseqüências. Ela aponta uma perda de profundidade no relacionamento com DEUS e também um enfraquecimento da comunhão familiar.
O mundo contemporâneo sofre uma perda de critérios e valores. As coisas urgentes tomaram o lugar das coisas importantes. Pare para analisar: corremos atrás do vento e gastamos toda a nossa energia buscando as coisas que perecem e deixamos de buscar as coisas lá do alto, aquilo que permanece para sempre. Somos esmagados debaixo de um rolo compressor chamado secularismo, somos vítimas da ditadura de uma agenda que empurra o que é espiritual para a lateral da vida pessoal.
Mas um dos maiores benefícios da devocional em família é nos corrigir nesse aspecto. O culto doméstico corrige a prioridade do nosso relacionamento com DEUS. Precisamos buscar o Reino de DEUS em primeiro lugar e o culto doméstico abre esse caminho para priorizarmos nossa relação com DEUS acima de quaisquer outros interesses.

Não podemos deixar de considerar que o culto doméstico galvaniza os valores de DEUS em nossa vida. A marca da nossa sociedade é a superficialidade. Vivemos uma geração que anda errante por ter abandonado os princípios e os absolutos de DEUS.
Na era da comunicação e da explosão do conhecimento, vemos uma geração analfabeta da Bíblia e a perda dos critérios bíblicos está produzindo uma geração entregue ao relativismo moral. Sem conhecimento da verdade não há como construir uma sociedade justa. A família é a base de todos os outros relacionamentos horizontais. Se a família estiver sem critérios, a sociedade vai se perder nos labirintos da permissividade.
Base bíblica
O culto doméstico tem suas raízes no próprio DEUS ao criar o ser humano para ter íntima comunhão com Ele. Foi plano de DEUS que esse ser criado formasse família e juntos servissem ao Senhor com alegria. - plano esse seguido por Josué, conforme o capítulo 24:14-15: "Agora, pois, temei ao Senhor e servi-O com integridade e com fidelidade (...) eu e a minha casa serviremos ao Senhor".
Josué não faz da adoração ou do culto a DEUS vivo algo opcional e diz que o Senhor quer ser adorado e servido voluntária e deliberadamente pelas nossas famílias. O profeta reforça o ato de culto a DEUS nas famílias com o seu próprio exemplo. Fica claro que ele está se dirigindo aos cabeças das famílias - ele tem uma liderança de tal ordem sobre a sua família que ele fala por toda a sua casa.
É importante destacar que "servir" é uma palavra abrangente e se refere a muitos atos de adoração a DEUS. Em muitas passagens bíblicas observamos o estímulo a adoração no lar. Como diz Deuteronômio 6:6-7: "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te" (Dt 11:18-19).
Um texto paralelo no Novo Testamento é Efésios 6:4: "E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor". Por exemplo, Timóteo tirou grande proveito da instrução diária de uma mãe e de uma avó tementes a DEUS.

Outro trecho importante é de Colossenses 3:16: Habite, ricamente, em vós a palavra de CRISTO; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a DEUS, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração".
"É importante a família entender que 'Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de DEUS' (Dt 8:3; Mt 4:4). DEUS exige que O adoremos não apenas particularmente como pessoas, mas também em público como membros do corpo e como famílias. O Senhor JESUS é digo disso, a Palavra de DEUS o ordena, e a consciência o reconhece como nosso dever. É necessário que os pastores estimulem as famílias a realizarem o culto doméstico como Abraão o fez: 'Porque eu o escolhi', disse DEUS, 'para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito (Gn 18:19)'", disse o Pr. Adeilto Neres, da Assembléia de DEUS em Santa Rita, Vila Velha.
Família

Um grande benefício do devocional em família é a comunhão familiar. A sociedade contemporânea está assistindo a degradação familiar inerte. O culto doméstico é um instrumento para a família fechar a agenda do urgente e abrir a agenda do importante. O culto doméstico mostra que a família que ora unida triunfa sobre as dificuldades.
"Quero encorajar as famílias da igreja a abraçar esse projeto de resgate do culto doméstico. Somos todos muito ocupados, mas temos tempo para tudo àquilo que nos é prioridade. Porque DEUS e a família são prioridades para nós, devemos aderir sem reservas e sem desculpas a esse plano que certamente procede do coração de DEUS", destaca Adeilto Neres.
O pastor Neres destaca que sem a busca pela comunhão com DEUS no lar a conseqüência é que muitas crianças crescem sem qualquer experiência ou impressão da fé cristã e do culto como uma realidade diária. "Por meio do culto doméstico DEUS pode reavivar a Igreja", disse.
O culto doméstico é um dos fatores mais decisivos de como vai o lar e na casa do casal Celso e Elisabeth Poganski a palavra de DEUS sempre teve seu lugar. Com 23 anos de casados, os membros da Casa de Oração em São Torquato, Vila Velha, mantiveram a freqüência do culto doméstico durante todo o crescimento dos filhos Mariana e Guilherme.
Elisabeth, que é professora de música, e Celso, presbítero, sempre procuraram variar os cultos, trazendo histórias ilustrativas para os filhos e fazendo-os participar. "À medida que eles cresceram, fomos adaptando o modelo de culto, mas nunca deixamos de priorizar a Palavra e oração. Hoje com uma filha jovem e outro adolescente, estamos na fase da colheita, embora o Guilherme ainda esteja sob nossa atenção", falou Elisabeth.
Na opinião dela, a vida do casal também ganha muito com a prática do devocional. "Temos experiências maravilhosas juntos. Nosso maior benefício é o relacionamento estável em que a comunicação é determinante. Costumo dizer que quem se comunica bem com DEUS se comunica bem com o outro. Temos nosso devocional em família, como casal e em separado. Não abro mão dessa benção".
O contabilista Magno Cardoso e sua esposa Renata reconhecem os benefícios do devocional no lar e procuram sempre estar juntos no período da noite. "Temos o Arthur, com nove anos, e para ele é muito importante. O educamos nos caminhos do Senhor e isso se reflete na educação dele como um todo: na escola e na vida social. Todos participam dos minutos de devocional e vejo ser muito importante para nossa integração e crescimento total".
Se o assunto é a desculpa da falta de tempo, Elisabeth tem a resposta imediata: "Tempo há, o que não há é a definição do que é prioridade na vida. É importante praticar Mateus 6:33 e lutarmos contra os inimigos do culto doméstico, como a televisão". Magno concorda: "DEUS nos deu o tempo certo para tudo. Valorizamos nosso tempo juntos, porque isso agrada a DEUS e sentimos as bênçãos do Senhor em nossas vidas. Quem se dispor a servir a DEUS no lar não vai se arrepender e se surpreenderá".
Boas lembranças é o que o Pr. Moiséz Lagarssa de Oliveira possui dos tempos em que participava do culto doméstico com seus pais e seus quatro irmãos. "Meu pai sempre nos estimulava a realizar o culto, nunca vimos isso como uma obrigação. Era um incentivo carregado de amor e desejo de nos ver crescer fortalecidos na presença do Senhor. Hoje, já adultos, todos estamos na igreja e podemos passar esse ensinamento para nossos filhos".
Casado há 19 anos e pai de Jéssica Elaine, de 11 anos, o pastor Moiséz tem criado sua filha no mesmo propósito.
"Temos nosso tempo junto, antes de dormir sempre oramos e Jéssica sabe do seu compromisso diante de DEUS e de nós, pais. Vai chegar o momento em que ela vai dar continuidade e vamos continuar estimulando o tempo pessoal dela com DEUS, ou seja, que ela tenha seu culto pessoal, assim como meu pai fez conosco quando, devido aos afazeres de cada um, já não foi mais possível reunir todos ao mesmo tempo para o devocional", falou o pastor da Igreja Batista Betel de Porto Canoa, Serra.
O princípio do "eu e minha casa serviremos ao Senhor" vai muito além de ter todos os membros da família em comunhão numa igreja física. É dar exemplo de fé e busca pela intimidade com o DEUS vivo.
Em II Timóteo 3:4-5 somos advertidos sobre pessoas que amam mais os prazeres "do mundo" do que a DEUS. O tempo tirado das atividades e negócios familiares para se buscar a bênção de DEUS jamais é ou será um desperdício. Afinal, fomos criados para a eternidade e orientados por DEUS a "ajuntarmos tesouros no céu" e não na Terra. Como, então, não ter tempo para aquilo que será eterno em nossas vidas: a comunhão com DEUS?
A adoração o Senhor no lar precisa ser valorizada por todas as gerações. A avalanche distorções morais que são jogados contra os lares, especialmente por meio da mídia, só pode ser combatida com a família unida em torno do altar da adoração a DEUS. É melhor desligar o altar da televisão e acender o altar da adoração.

BREVE ROTEIRO PARA DEVOCIONAL NO LAR
1º Cânticos de adoração e comunhão que todos gostem;
2º Leitura de pequeno trecho da Bíblia: cada dia, um membro da família deve ler, ou todos lêem alternadamente os versículos;
3º Um comentário rápido e significativo pode ser feito, enfatizando os pontos, aplicando-os à vida da família, sempre trazendo o tema sob a ótica atual;
4º Pedidos de oração: cada um pede por si e por outros;
5º Oração: uma só, por um membro da família. No próximo culto, outro membro da família a realiza.

CULTO FAMILIAR PARA ADOLESCENTES
Família reunida para o culto doméstico. Cena fácil para o adolescente dar uma desculpa qualquer e sair correndo. Mas os motivos de reações como essas são fáceis de identificar: o pai faz uma leitura bíblica longa estrategicamente escolhida para "alfinetar" os filhos, antes não conversam sobre um assunto em comum da semana, excesso de cerimônia, falta de música para alegrar... O adolescente de hoje está crescendo num mundo totalmente diferente daquele de seus pais e avós. Toda a sua base cultural é diferente e as práticas de culto julgadas próprias para gerações anteriores provavelmente deixam de impressioná-los. É hora de rever modelos e tornar o culto doméstico em um momento prazeroso para pais e filhos.
Aí vão algumas dicas:
Focalize a família - antes da oração final, descubra o que aconteceu durante o dia. Demonstre interesse genuíno nas coisas que interessam aos adolescentes. Dê aos adolescentes alguma tarefa a desempenhar no culto - se houver crianças pequenas em casa, envolva seus filhos mais velhos, dando lhes a responsabilidade de cuidar dos cultos dos pequeninos. Desempenhar uma parte visível para significar toda a diferença nas atitudes para com o culto doméstico. As orações e apresentações deles provavelmente serão não convencionais, a ponto de parecerem absurdas. Quando isso ocorre, o fato de você aceitar ou não pode ser decisivo para a futura participação deles, ou sua disposição de colaborar.
A Bíblia precisa continuar sendo a base - não devemos esquecer jamais a importância suprema das escrituras como nosso guia para conhecer a DEUS. Os adolescentes acharão a Bíblia interessante se ela for apresentada de maneira sábia, na versão na linguagem de hoje. Use os livros da meditação matinal. Evite orações cansativas - seja específico em suas orações, como se estivesse conversando com o melhor amigo. Mencione cada um de seus filhos por nome e peça ajuda divina para as tarefas seculares que ocupam a cada um.
Faça um culto breve - os jovens estão acostumados a obter informações em pequenas doses, mais ou menos na duração de um comercial de TV. O culto pode ter no máximo 10 minutos. Faça o culto no horário combinado - os adolescentes detestam fazer o culto numa hora em que gostariam de estar fazendo outra coisa. Adiar o culto para tarde da noite é um desastre, pois estará sempre associado ao cansaço. Prepare o ambiente para o culto, assegurando-se de que a possibilidade de tensão seja minimizada.
Deixe de sermonear - os adolescentes ficam muito espertos e se ressentirão ao ouvir exortações sobre bom comportamento. Eles gostam de uma boa narrativa com apenas uma pequena dose de mensagem no final. Torne o culto relevante - o tema deve relacionar-se com as questões de interesse imediato com que se defrontam: emprego, justiça social, educação, sexualidade, drogas, sobrevivência etc. Para comunicar-se com os adolescentes a respeito desses temas, o adulto precisa ser habilidoso. CRISTO é o modelo óbvio para os pais nesse aspecto. A maneira como Ele falava com as pessoas era informal e sem afetação.
Se um tipo de culto não funciona, tente outro - não pense que você é um fracasso porque uma determinada abordagem não está funcionando. Os adolescentes apreciam os pais que estão preparados para conhecer a necessidade de alguma mudança. Discutam o assunto, sempre.
Fonte: John Hammond, educador.

10 Razões Para o Culto Doméstico (Autor: Pastor Napoleão Falcão)
1. Porque nos dispõe para enfrentarmos as tarefas diárias com um coração mais alegre, torna-nos mais fortes para o trabalho, mais dedicados ao nosso dever e predispõe-nos a glorificar a Deus em tudo que fizermos. Ler Colossenses 3.17.
2. Porque nos dá força para enfrentarmos o desânimo, as decepções, as adversidades inesperadas e as frustrações com que nos deparamos. Ler Hebreus 2.18.
3. Porque nos torna mais cônscios, no decorrer do dia, da presença reconfortante do Deus que nos ajuda a vencer pensamentos impuros e outros inimigos quaisquer, que porventura vierem atacar-nos. Ler Filipenses 4.4-7.
4. Porque o culto doméstico suaviza as asperezas do relacionamento no lar e enriquece grandemente o convívio em família. Ler Efésios 6.1-9.
5. Porque esclarece os mal-entendidos e tende a aliviar as tensões que por vezes invadem o ambiente sagrado do lar. Ler Romanos 12.9-11.
6. Porque o culto doméstico ajuda a manter na fé os filhos que saem de casa, afastando-se da influência dos pais. Na maioria dos casos, é o culto doméstico que mais tarde irá determinar a salvação de filhos de lares crentes. Ler  II Timóteo 3.15-17.
7. Porque ele poderá ter influência sadia e santa sobre as pessoas que possam estar visitando a família. Ler Romanos 14.7-9.
8. Porque o culto doméstico reforça o trabalho pastoral e, além disso, estimula em muito a participação na Igreja. Ler Romanos 15.6-7.
9. Porque o culto doméstico faz de um lar exemplo e estímulo a outros lares, para que tenham a mesma vida de devoção e adoração a Deus. Ler Atos 2.46,47.
10. Porque a palavra de Deus ensina que devemos fazer o culto doméstico. Ao obedecermos a Deus, estamos dando honra àquele que é o doador de todo o bem e fonte de toda a benção. Ler Romanos 12.1,2.
Fonte: www.centraldepregadores.com.br/napoleaofalcao/

PAIS E FILHOS (BEP - CPAD)
Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”

É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de DEUS em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.
(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também corrigir e castigar somente faltas intencionais, e dedicar sua vida aos filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).
(4) Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a CRISTO:
(a) Dediquem seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniqüidade. Incutam neles a consciência da atitude de DEUS para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em CRISTO, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de DEUS, se mantém os padrões de retidão e o ESPÍRITO SANTO se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para DEUS (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com CRISTO (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que DEUS os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de DEUS em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).


INTERAÇÃO
A nossa vida espiritual deve começar em casa! Certa feita o Senhor JESUS falou: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto". Aqui, o Senhor JESUS ensina que o nosso aposento - em vez de grandes catedrais - é um excelente lugar para buscarmos a face do Senhor. Não há nada melhor do que cultuar o nosso DEUS em família, juntamente com os pais, filhos, netos, sobrinhos, etc. Definitivamente, não podemos depender apenas dos cultos oficiais de nossas igrejas locais para termos comunhão com o Pai. A nossa casa e toda a família devem ser uma extensão da Igreja de CRISTO. Pense nisso!

OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer as bases bíblicas do Culto Doméstico.
Classificar as bênçãos provenientes do culto no lar.
Organizar o Culto Doméstico

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, ao concluir a lição dessa semana, sugerimos que faça um convite para a classe. Convide-a para por em prática o que se aprendeu nesta lição. Distribua para os alunos folhas de papel ofício e peça que eles estabeleçam uma agenda semanal para o culto doméstico em suas casas. Após elaborarem a agenda, peça que eles tenham o zelo de cumprí-la. No prazo de um mês, separe um dia para os alunos testemunharem as experiências pessoais provenientes dos cultos domésticos realizados com toda a família. Boa aula!

PALAVRA-CHAVE - CULTO - Adoração ou homenagem à uma divindade em quaisquer de suas formas