sábado, 24 de agosto de 2013

A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE

LIÇÃO 08 
(Fp 3.12-17)
INTRODUÇÃO
Nesta lição destacaremos quais eram as aspirações do apóstolo Paulo, veremos também as atitudes que ele deveria tomar para alcançar este objetivo. Analisaremos ainda, nas palavras do próprio apóstolo que, assim como o atleta numa corrida tem como motivação a recompensa, semelhantemente ele prosseguia para o alvo “pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14-b). Por fim, estudaremos quais as três fases da perfeição cristã.
I - ASPIRAÇÕES QUE PAULO DESEJAVA ALCANÇAR
Em (Fp 3.11-17) encontramos algumas aspirações do apóstolo Paulo. O Aurélio define a palavra “aspiração” como: “desejo intenso de alcançar um objetivo, um alvo”. Vejamos nas palavras do próprio apóstolo quais eram estasaspirações:
1.1 Aressurreição. Paulo sabia que, estando preso em Roma, poderia estar perto da morte (Fp 2.17). Apesar disso, podia dizer com convicção:“...Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Fp 2.20-b). Se permanecesse vivo até que Cristo voltasse, ansiava por receber um corpo glorioso (Fp 3.21). E, se viesse a morrer aspirava por participar da ressurreição dos mortos“Para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos” (Fp 3.11). Biblicamente essa é chamada de primeira ressurreição e ocorrerá por ocasião
do arrebatamento da igreja (I Co 15.23,24; 51,52; I Ts 4.16,17).
1.2 Aperfeição futura. O apóstolo Paulo como um cristão equilibrado afirmava não haver alcançado ainda a perfeição, no entanto, diz que era isso o que ele tinha como suprema aspiração “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus” (Fp 3.12). A expressão “perfeição” usada pelo apóstolo neste texto no grego é teleiõsis que denota“realização, conclusão, perfeição, um fim realizado como o efeito de um processo” (VINE, 2002, p. 869). De acordo com o Novo Testamento, a perfeição absoluta do caráter cristão somente há de ser atingida por ocasião da volta do Senhor. No presente momento, fomos perdoados elibertos dos pecados (Rm 4.7,8; I Jo 2.12; Rm 6.12-14; 16-19), porém, na glorificação do corpo seremos livres da presença do pecado (I Co 15.53-57).
1.3 Aperfeição presente. As palavras paulinas nos mostram que existe uma perfeição futura que só alcançaremos na volta do Senhor para buscar a sua igreja, mas também há uma perfeição presente que pode ser atingida “Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará” (Fp 3.15). Essa palavra “perfeitos” se deriva da mesma palavra básica usada por Paulo em (Fp 3.12). No entanto, esse termo é usado pelo apóstolo em sentido secundário de “maturidade”. E, por sua vez, alguém maduro é uma pessoa “plenamente desenvolvida”. Nesse aspecto, o apóstolo deseja que como cristãos sintamos isto mesmo”, ou seja, busquemos tal idoneidade espiritual (Cl 1.12; II Tm 2.21).
II - PERSPECTIVA PAULINA PARA ALCANÇAR O ALVO DA VIDA CRISTÃ
“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus” (Fp 3.12). Para não dar a impressão de que já tivesse chegado, Paulo indica cuidadosamente que ainda estava muito envolvido na corrida espiritual da vida cristã. Ele estava advertindo a ideia errônea dos perfeccionistas que se propagava grandemente na igreja, alegando já possuírem a perfeição absoluta. A expressão “prossigo para alcançar” usada pelo apóstolo refere-se a um corredor na etapa final de uma corrida. Vejamos o que é necessário fazer para conquistar o alvo da vida cristã:
2.1 “mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam” (Fp 3.13-b). Paulo deixa claro que rumo ao seu objetivo deveria esquecer-se do que foi no passado. Como cristão recusara valer-se de feitos virtuosos e realizações passadas feitas antes de sua conversão a Cristo (Fp 3.4-6), ou insistir em pecados e transgressões do seu
passado (At 7.57,58; I Tm 1.13). Afinal de contas, ser desviado pelo passado poderá enfraquecer os esforços da pessoa no presente. Agora, pelo poder do evangelho ele era uma nova criatura (II Co 5.17; Gl 1.23,24). E, o que Paulo era no judaísmo considerava como “escória”, “refugo”, “esterco”“para que possa ganhar a Cristo” (Fp 3.8-b). Todas as suas credenciais religiosas judaicas que antes tinha como ganho (Fp 3.7), na verdade eram sem valor e condenatórias. Portanto ele as contabilizou como “perdas” quando viu as glórias de Cristo “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (Fp 3.8-a).
2.2 “e avançando para as que estão diante de mim” (Fp 3.13-c). Enquanto se desprendeu do seu passado, Paulo avançava para o seu futuro. A expressão “avançar” usada pelo apóstolo neste texto, no original grego é epekteinomai que por sua vez significa literalmente, “esticando-me”, dando a entender “um violento esforço para a frente”. Era justamente essa postura inclinada dos corredores, que Paulo usa como metáfora para falar do seu tremendo esforço na caminhada cristã. As coisas que estavam diante de Paulo serviam para aumentar o seu conhecimento de Cristo (Fp 3.8). Ele corria “olhando para Jesus, autor e consumador da fé” (Hb 12.1-a).
2.3 “Prossigo para o alvo [...]” (Fp 3.14-a). Além de “esquecer” e de “avançar” Paulo diz que “prossegue para o alvo”. A expressão “prosseguir” segundo Aurélio significa: “fazer seguir; dar seguimento a; continuar”, dando a entender claramente que o apóstolo tinha em mente a persistência na caminhada rumo ao alvo. A palavra “alvo”, neste caso é a tradução do vocábulo grego “skopos”, usada para indicar “um sinal ou marca onde se devia alvejar o dardo ou flecha”, embora neste texto se refira à meta que os corredores procuram atingir, no caso do cristão sua meta é o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14).
III – O ALVO DO APÓSTOLO PAULO
3.1 “Prossigo para o alvo, pelo prêmio [...]” (Fp 3.14-b). No original grego a palavra prêmio é “brabeion”, que alude ao “prêmio oferecido aos atletas vencedores”. Todavia esta palavra dava a entender qualquer recompensa, sendo este o motivo estimulador “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível” (I Co 9.24,25). A Escritura denomina esta recompensa de coroa da vida (Ap 2.9); coroa da justiça (II Tm 4.8) e coroa de glória (I Pe 5.4).
3.2 “[...] da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14-c). Essa soberana vocação a que se refere o apóstolo é literalmente “um chamado para o alto”indicando a sublimidade da chamada divina. Na verdade essa “vocação” é uma “convocação a participar, gratuitamente, dos benefícios do Evangelho com base nos méritos da morte de Cristo” (CLAUDIONOR, 2006, p. 359). Esta é uma chamada dirigida para cima, divina, cujo objetivo final é a glorificação. Que por sua vez é a etapa final a ser atingida por aquele que recebe a Cristo como Salvador e Senhor da sua alma (Rm 8.17). O texto de ouro que aponta para a nossa glorificação encontra-se em (I Jo 3.2).
IV – OS TRÊS ESTÁGIOS DA PERFEIÇÃO CRISTÃ
Citaremos abaixo as fases da perfeição que estão baseadas na fé em Cristo e naquilo que Ele fez, e não no que podemos fazer por Ele. Não podemos nos aperfeiçoar. Somente Deus pode operar em nós e por nosso intermédio (Fp 1.6). Vejamos na tabela abaixo os três estágios da perfeição cristã:
ESTÁGIOS
1 - Relacionamento perfeito - Somos perfeitos por causa de nossa eterna união com o Cristo infinitamente perfeito. Quando nos tornamos filhos de Deus, fomos declarados “inocentes” e, portanto, justos pelo que Cristo, Seu amado Filho, fez por nós (Rm 3.24; 5.1; I Co 6.11; Gl 3.24). Essa perfeição é absoluta e imutável. É esse perfeito relacionamento que garante que um dia seremos “completamente perfeitos” (Cl 2.8-10; Hb 10.8-14).
2 - Progresso perfeito - Podemos crescer e amadurecer espiritualmente à medida que continuamos a confiar em Cristo, a aprender mais a seu respeito e a obedecer-lhe. Nosso progresso é variável (em contraste com o nosso relacionamento descrito acima) porque depende de nossa vida cotidiana – há momentos na vida que amadurecemos mais do que em outros. Mas estaremos crescendo em direção à perfeição se continuarmos avançando (Jo 15.2; II Co 3.18; Fp 3.12; Ap 22.11).
3 - Totalmente perfeito - Quando Cristo retornar para levar-nos ao seu Reino eterno, seremos glorificados e nos tornaremos perfeitos (I Co 15.42-44; Fp 3.20,21; I Jo 3.2).
CONCLUSÃO
Devemos seguir o exemplo do apóstolo Paulo, que estava disposto a “esquecer-se das coisas que para trás ficam”“avançar para que as adiante dele estavam” “prosseguir” para conquistar a meta da vida cristã, a “soberana vocação de Deus em Cristo”.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS

 LIÇÃO 7


TEXTO ÁUREO
"Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor" (Fp 3.1a).

VERDADE PRÁTICA
Para quem ama a DEUS o mais importante é ter um coração renovado pela ação do ESPÍRITO SANTO.


LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Ts 5.16 Regozijai-vos sempre
Terça - Sl 32.11 Alegrai-vos no Senhor
Quarta - Ne 8.10 A alegria do Senhor é a nossa força
Quinta - Rm 8.31-39 A alegria de saber que DEUS é por nós
Sexta - Atos 13.50-52 Alegria em meios às perseguições
Sábado - Fp 3.3 A verdadeira circuncisão cristã

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 3.1-10
1 Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. 2 Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão! 3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a DEUS no ESPÍRITO, e nos gloriamos em JESUS CRISTO, e não confiamos na carne. 4 Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: 5 circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, 6 segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. 7 Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por CRISTO. 8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a CRISTO 9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em CRISTO, a saber, a justiça que vem de DEUS, pela fé; 10 para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;

3.2 CÃES... MAUS OBREIROS... CIRCUNCISÃO. A maior provação de Paulo era a tristeza que sentia e experimentava por causa dos que distorciam o evangelho de CRISTO. Seu amor a CRISTO, à igreja e à verdade redentora, era tão forte que o levou a opor-se energicamente àqueles que pervertiam a doutrina pura, e a descrevê-los como "cães" e "maus obreiros" (ver 1.17; Gl 1.9; cf. Mt 23). O termo grego "circuncisão", como é empregado por Paulo aqui, significa "mutiladores do corpo" e refere-se ao rito da circuncisão segundo o ensino dos falsos mestres judaizantes, afirmando que o sinal da circuncisão conforme o AT era necessário à salvação. Paulo declara que a verdadeira circuncisão é uma obra do ESPÍRITO no coração da pessoa, pela qual o pecado e o mal são cortados (v. 3; Rm 2.25-29; Cl 2.11).
3.8-11 PARA QUE POSSA GANHAR A CRISTO. Estes versículos revelam o coração do apóstolo e a essência do cristianismo. O maior anseio na vida de Paulo era conhecer a CRISTO e experimentar de modo mais íntimo sua comunhão e presença. Nessa busca vemos os seguintes aspectos:
(1) Conhecer a CRISTO pessoalmente, bem como a seus caminhos, sua natureza e caráter, segundo a revelação da Palavra de DEUS. O verdadeiro conhecimento de CRISTO envolve ouvirmos a sua palavra, seguirmos o seu ESPÍRITO, atendermos a seus impulsos com fé, verdade e obediência, e identificar-nos com seus interesses e propósitos.
(2) Ser achado em CRISTO (v. 9), i.e., ser unido e ter comunhão com Ele produz a justiça que somente é experimentada como dom de DEUS (1.10,11; 1 Co 1.30).
(3) Conhecer o poder da sua ressurreição (v. 10), i.e., experimentar a renovação da vida espiritual, o livramento do poder do pecado (Rm 5.10; 6.4; Ef 2.5,6) e o poder do ESPÍRITO SANTO para levar a efeito um testemunho eficaz, a cura, os milagres e, finalmente, a nossa própria ressurreição dentre os mortos (v. 11; Ef 1.18-20).
(4) Compartilhar das aflições de CRISTO mediante a abnegação, a crucificação da carne e o sofrimento por amor a CRISTO e à sua causa (cf. 1.29; At 9.16; Rm 6.5,6; 1 Co 15.31; 2 Co 4.10; Gl 2.20; Cl 1.24; 4.13)
3.9 A JUSTIÇA QUE VEM DE DEUS. A justiça do crente consiste, em primeiro lugar, em ser perdoado do pecado, justificado e aceito por DEUS, mediante a fé (ver Rm 4.5).
(1) Nossa justiça, no entanto, é mais do que isso. A Palavra de DEUS declara que nossa justiça é CRISTO, o próprio Senhor JESUS, habitando em nosso coração (cf. 1.20,21; Rm 8.10; 1 Co 1.30; Gl 2.20; Ef 3.17; Cl 3.4); no AT o Messias é referido como o "Renovo justo" e "O SENHOR Justiça nossa" (ver Jr 23.5,6). Noutras palavras, a justiça que possuímos não é de nós mesmos, mas de JESUS, em quem colocamos a nossa fé (1 Co 1.30; Gl 2.20). Mediante a presença dEle em nós, tornamo-nos nEle "justiça de DEUS" (ver 2 Co 5.21).
(2) O fundamento da nossa salvação e nossa única esperança de justificação é a morte sacrificial de CRISTO e seu sangue derramado no Calvário (Rm 3.24; 4.25; 5.9; 8.3,4; 1 Co 15.3; Gl 1.4; 2.20; Ef 1.7; Hb 9.14; 1 Pe 1.18,19; 1 Jo 4.10) e sua vida ressurreta dentro do nosso coração (ver Rm 4.22; Rm 4.25; 5.9,10; 8.10,11; Gl 2.20; Cl 3.1-3; ver Rm 4.22).



Qualidades que caracterizam os Verdadeiros Crentes (MacArthur, J. (2001). Philippians (309). Chicago: Moody Press).
(Filipenses 3:1-3)
Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês. Cuidado com os cães, cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão! Pois nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo ESPÍRITO de DEUS, que nos gloriamos em CRISTO JESUS e não temos confiança alguma na carne, (3:1–3).
A boa notícia do perdão e vida eterna é o coração do Novo Testamento. Mateus, Marcos, Lucas e João registram do ministério de CRISTO, que veio para "buscar e salvar o que estava perdido" (Lucas 19:10). Atos registra a propagação do evangelho em todo o mundo romano. As epístolas desdobram um rico conteúdo do evangelho teológico. Eles também exortam os crentes à santidade prática que o evangelho exige. Apocalipse registra o triunfo final do evangelho na consumação da história humana.
Mas junto com a apresentação do evangelho existe um tema intimamente relacionado com uma preocupação crítica. Tendo claramente estabelecida a verdade do evangelho, os escritores do Novo Testamento se preocupavam com o fato de que as pessoas não se enganassem sobre a autenticidade de sua salvação. Assim, o Novo Testamento desafia constantemente crentes professos a examinarem-se e a certificarem-se de que sua fé é genuína.
A preocupação com a autenticidade da salvação foi questionada pela primeira vez no Novo Testamento pelo precursor do Messias, João Batista. Esse tipo de abordagem, em nossos dias, parece amigável, mas João corajosamente enfrentou os falsos crentes de sua época: “E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento" (Mt 3:7-8).
Em uma das passagens mais sérias na Bíblia, JESUS advertiu, " Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. "(Mt 7:21-23).
Mais tarde, JESUS reiterou a advertência numa parábola: " E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. "(Mateus 13:3-9).
Como explicou a parábola em particular aos seus discípulos, ficou claro que nem todos os que ouvem ao evangelho são verdadeiramente salvos: " Escutai vós, pois, a parábola do semeador.Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho.O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;
E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta. "(Mateus 13:18-23).
Simão, o Mago é um exemplo clássico de um crente falso. Ele ouviu a proclamação do evangelho por meio de Filipe e parecia acreditar:
“E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido o povo de Sumária, dizendo que era uma grande personagem;Ao qual todos atendiam, desde o menor até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus.E atendiam-no, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito”. (Atos 8:9-13).
Por todas as indicações exteriores de conversão de Simão era real. Ele fez uma profissão de fé, publicamente identificado com JESUS CRISTO no batismo, e até mesmo "continuou com Filipe" (Atos 8:13). Mas nem tudo era como parecia, num encontro mais tarde com Simão Pedro e João ele se revela:
Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Sumária recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus). Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo. E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo. Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração; Pois vejo que estás em fel de amargura, e em laço de iniqüidade. Respondendo, porém, Simão, disse: Orai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes venha sobre mim". (Atos 8:14-24).
Tragicamente, até mesmo o pedido a Simão Pedro para orarem por ele não revela um coração arrependido. Ele não estava buscando o perdão (ou ele teria orado por ele mesmo), mas apenas o alívio das conseqüências temporais de seu pecado. Os escritores das epístolas também alertaram às pessoas para não serem enganadas sobre a realidade de sua salvação. Paulo exortou os Coríntios, " Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
"(2 Coríntios 13:5; Cf 1 Cor 11:28)?. Ele advertiu seu amado filho na fé Timóteo sobre " Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. " (2 Tm 3:5.). Escrevendo para um outro jovem pastor, Tito, Paulo advertiu de pessoas que " Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra. "(Tito 1:16). Judas escreveu sobre " Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." (Judas 4). O Senhor JESUS CRISTO advertiu a igreja apóstata de Laodicéia: " Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." (Ap 3:16). Ambos, Tiago (cf. 1:212, 13-18, 19-27, 2:1-13, 14-26; 3:1-12, 13-18; 4:1-12, 13-17; 5 :1-11, 13-18) e 1 João (cf. 1:6; 2:3-4, 9-11, 15-17; 3:3-10, 13-15, 18, 19, 23-24 ; 4:7-8; 5:2) são uma lista de genuína fé salvífica.
Infelizmente, apesar dos avisos claros das Escrituras, muitos são enganados sobre a sua verdadeira condição espiritual. Embora eles pensem que estão no caminho estreito que leva ao céu, eles estão realmente no caminho largo que conduz ao inferno. Eles baseiam sua falsa segurança de salvação em uma série de provas que, na realidade não provam nada.
Muitas pessoas confiam sua esperança de salvação em um evento passado. Eles podem ter orado para receber CRISTO como uma criança, avançaram em resposta a uma chamada ao altar, assinaram uma carta, ou um compromisso em um retiro. João 1:12 diz que "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; "você só recebeu a CRISTO, por isso você se tornou um filho de DEUS" Infelizmente, esse silogismo só é verdade se a premissa menor for verdadeira: "CRISTO acaba de receber você". E esse é o ponto em questão. Como observado anteriormente, JESUS ensinou na parábola do semeador que uma profissão de fé infrutífera não prova nada. A fé genuína inevitavelmente produzirá transformações na vida de uma pessoa, a fé falsa está morta não produz boas obras (cf. Tiago 2:14-26). A escritura não aponta pessoas de volta para uma experiência de conversão para validar a sua salvação, a questão é uma vida transformada. Simão, o Mago não só fez uma profissão de fé, mas também foi batizado nas águas e continuou com Felipe por um tempo. No entanto, como sua conduta indica, ele nunca foi salvo (Atos 8:21-23).
Uma segunda prova da fé não salvadora é uma vida moral superficial. A verdade é que a nova natureza rompe o padrão de constância no pecado (cf. 1 João 3:9), e que todos os cristãos devem viver uma vida de crescente pureza moral (cf. Mt 5:48;. 1 Pedro 1:14 -16). O inverso não é verdadeiro, portanto, todos os que vivem uma vida exteriormente imorail não foram resgatados. Muitos incrédulos são honestos, generosos, e procuram viver de acordo com padrões éticos elevados. Tal comportamento é louvável, mas não diz nada sobre o seu estado espiritual. Pode impressionar o "homem" que "olha para o exterior," mas não vai enganar "o Senhor", que "olha para o coração" (1 Sam 16:7;... Cf Pv 21:2). JESUS denunciou severamente os líderes religiosos de Seus dias que só demonstravam moral exteriormente: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade."(Mateus 23:27-28).
Pessoas não salvas podem se comportar de acordo com padrões morais, por muitas razões. Alguns o fazem porque têm medo de DEUS. Outros sentem a pressão dos colegas para se conformar com os padrões e expectativas de seu cônjuge. As crianças muitas vezes levam vidas moralmente normais para agradar seus pais e evitar punições. E o mais trágico de tudo, muitas pessoas acreditam que viver uma vida moral vai conduzí-los ao céu. Seja qual for a motivação, moralidade externa não salva ninguém, uma vez que aos olhos de DEUS " Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam" (Is 64:6), e" pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele "(Rom. 3:20;. Cf. Gl 2:16).
O exemplo do jovem rico mostra que viver uma vida moral não pode salvar ninguém. Ele alegou ter obedecido (pelo menos aparentemente) os Dez Mandamentos (Mateus 19:20). Mas a sua pergunta a JESUS: "Mestre, que devo fazer para que eu possa obter a vida eterna?" (Mt 19:16), revela que sabia que ele não tenha a vida eterna. A opinião de ganhar a vida eterna pela observação da lei, vai aparecer muito insatisfatória para uma consciência inquisidora. Este jovem afirmou, e certamente acreditava que ele havia cumprido a lei (v. 20): "Tudo isso tenho observado desde a minha criancice," ainda não tinha nenhuma satisfação completa em sua própria consciência; sua dúvida era no coração, e começou em cima de alguns sentimentos dentro de si, que algo mais era necessário, e o que ele havia feito poderia ser insuficiente, pouco eficiente para desbloquear sua entrada no céu. É nesse propósito que ele vem a CRISTO, para receber instruções de como proceder para concertar tudo o que estava errado com ele. Esse fato foi confirmado por sua recusa em seguir JESUS (Mt 19:2126).
Outro equívoco comum é que um mero conhecimento dos fatos do evangelho é uma evidência da salvação. Mas, mesmo " Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. " (Tiago 2:19). Muitas pessoas sabem a verdade do evangelho, mas permanecem sem perdão e sob condenação eterna. Teólogos liberais têm muitas vezes detalhado conhecimento das verdades da Escritura, mas as criticam e se recusam a acreditar nelas. O escritor de Hebreus diz de tais pessoas, "Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram. "(Hb 4:2). Ninguém, pode ser salvo a menos que conheça os fatos do evangelho: que DEUS é santo, que ele é um pecador por quem CRISTO morreu uma morte substitutiva na cruz, e que a salvação é unicamente pela graça mediante a fé. Mero assentimento intelectual a essas verdades não é igual a ter fé salvadora, que inclui confiança e compromisso. Saber a verdade, mas recusar se submeter a ela apenas resulta em maior condenação (Lucas 12:47-48), e não em salvação.
Os escribas religiosos e moralistas e os fariseus, depois de observarem a vida de CRISTO, ouvi-Lo falar, e vendo os Seus milagres, concluíram que JESUS "expulsava os demônios por Belzebu o chefe dos demônios" (Mt 12:24). Desde que tinham, deliberadamente, se recusado a acreditar na verdade, JESUS declarou a respeito deles: "Por isso vos digo que, qualquer pecado e blasfêmia serão perdoados às pessoas, mas a blasfêmia contra o ESPÍRITO não será perdoada. Quem disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado, mas quem falar contra o ESPÍRITO SANTO, não lhe será perdoado, nem neste mundo nem no porvir "(Mateus 12:31-32 ). Os escribas e fariseus ouviram a verdade, mas eles a rejeitaram e foram condenados eternamente. Como os escribas e fariseus, Judas viu os milagres de JESUS e ouviu a Sua pregação. Mas, apesar de três anos em sua presença, ele também rejeitou a verdade, traiu JESUS, e está perdido para sempre.
O escritor de Hebreus também alertou sobre falsos crentes apóstatas:
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério. (Hebreus 6:4-6).
A atividade religiosa não é prova da salvação.
Muitos dos que estão no caminho largo que conduz ao inferno freqüentam fielmente uma igreja, são batizados, estão em comunhão, e participam de todos os rituais de sua igreja. " Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te." (2 Tm 3:5), Estão tragicamente enganados se pensam que sua atividade religiosa prova que eles são salvos. Eles são como os apóstatas de Israel, de quem DEUS declarou:
" Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;" (Isaías 29:13; Cf. 58:1-4).
As virgens loucas da parábola de JESUS representam essas pessoas. Embora na aparência elas não eram diferentes das virgens prudentes (que representam os remidos), elas realmente representam pessoas não regeneradas, que não estão prontas para o retorno de CRISTO (Mt. 25:1-13). Ananias e Safira pareciam não serem diferentes dos outros membros da igreja de Jerusalém, até que sua ganância e hipocrisia foram desmascaradas (Atos 5:1-11). O Senhor JESUS CRISTO declarou à igreja de Sardes, "Conheço as tuas obras: tens fama de estar viva, mas estás morta" (Ap 3:1 NVI). Uma forma externa de religião, sem a salvação real dentro, resultará em condenação eterna.
O serviço em nome de CRISTO não é uma prova de salvação.
É uma dura realidade que muitos que pregam o evangelho não são salvos. Mesmo Judas, o filho da perdição (João 6:70-71; 17:12), pregou o evangelho (Mateus 10:4-7). "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. "(Mt 7:22-23).
Em Filipenses 3:1-3 Paulo ensina a distinção entre a fé genuína e a falsa. A fé genuinamente salvadora apresenta cinco qualidades de verdadeiros crentes: eles se Regozijam no Senhor, Produzem boas obras, Adoram ao PAI em ESPÍRITO e em verdade, Glorificam a CRISTO JESUS, e Não confiam na carne.

VERDADEIROS CRENTES ALEGREM-SE NO SENHOR
Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! (3:1a)
Finalmente (para loipon) é melhor traduzida como "além disso", "assim, então," ou "agora então." É uma palavra de transição não, a conclusão, uma vez que metade do livro aos Filipenses segue. Joy é um tema
importante, tanto em Fl (cf. 1:4, 18, 25, 2:2, 17-18, 28-29; 4:1, 4, 10) e no resto do NT, onde ela aparece em sua substantivo e formas verbais cerca de 150 vezes. Aqui, como em 4:4, 10 (cf. Lucas 1:47), Paulo liga alegrar como um relacionamento, exortando os crentes a se alegrarem no Senhor. A esfera em que a alegria existe é na relação com o Senhor JESUS CRISTO.
A alegria que Paulo fala aqui não é o mesmo que a felicidade (sentimento de alegria associada com eventos favoráveis). Na verdade, a alegria persiste em face da fraqueza, dor, sofrimento, até mesmo da morte (cf. Tiago 1:2). A alegria bíblica produz uma profunda confiança no futuro que se baseia na confiança, no propósito e no poder de DEUS. Isso resulta na ausência de qualquer medo, uma vez que a relação em que se baseia é eterna e inabalável (Sl 16:11;. John 16:22). Não é uma emoção produzida humanamente; Paulo mostra que a alegria é um ato da vontade em escolher obedecer a DEUS. O resultado é uma emoção sobrenatural produzida, fruto de andar no ESPÍRITO (Rm 14:17; Gal 5:22.). Assim, regozijar-se é uma característica dos verdadeiros crentes (cf. Pss 9:14;. 13:5; 32:11; 33:1, 21; 35:9; 40:16; 51:12; 70:4, Lucas 10:20; João 15:11; 17:13, Rm 15:13;. 1 Tessalonicenses 5:16).

VERDADEIROS CRENTES DISCERNEM BEM OS PERIGOS ESPIRITUAIS
Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas coisas, e a vós vos dá segurança. Acautelai-vos dos cães; acautelai-vos dos maus obreiros; acautelai-vos da falsa circuncisão. Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne. ! (3:1b–2)
Depois de comandar os filipenses a alegrar-se, Paulo se volta para o seu próximo importante tema na epístola. Sua advertência forte e direta implica uma outra marca distintiva dos verdadeiros crentes: a sua capacidade de discernir. Ninguém pode ser salvo, se não entende as verdades fundamentais do evangelho (Rm 6:17; 10:14, 17). Tanto discernimento, como a fé, precisam crescer e amadurecer entre os pastores e presbíteros que devem alertar a igreja sobre falsos mestres (Ef 4:11-14). Assim, para Paulo escrever as mesmas coisas de novo não era problema para ele, porque era uma salvaguarda necessária para os Filipenses. Os falsos mestres representam uma séria ameaça para eles, anunciando a salvação através de rituais, legalismo cerimonial. Salvaguarda (asphales) significa, literalmente, para não tropeçar - tropeçar, ou ser derrubado. Paulo advertiu fielmente aos filipenses para que eles não tropeçassem (cf. Atos 20:31).
A frase para escrever as mesmas coisas novamente indica que Paulo está prestes a ensinar sobre algo que ele tenha mencionado anteriormente. O apóstolo, sem dúvida, tem em mente a sua exortação em 1:27-28:
“Somente portai-vos, dum modo digno do evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que permaneceis firmes num só espírito, combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho; e que em nada estais atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isso da parte de Deus;”
Nesta passagem, Paulo disse aos filipenses para não se alarmarem com os seus adversários; na presente passagem, ele diz-lhes como reconhecê-los. Ele descreve esses falsos mestres que se opunham ao evangelho por meio de três termos, cada um introduzido por uma forma imperativa do verbo blepo (cuidado).
Paulo primeiro descreve os falsos mestres como cães. Ao contrário dos cães de estimação (kunarion) descritos em Mateus 15:26-27, Kuon (cães) refere-se aos caçadores selvagens que assolaram cidades antigas. Esses canalhas vagavam em bandos, alimentando-se de lixo (Ex. 22:31; 1 Reis 14:11; 16:4; 21:23-24) e, ocasionalmente, atacavam seres humanos. Foram temidos e odiados, e "cão" era freqüentemente usado como um termo depreciativo (cf. Dt 23:18; 1 Sm 17:43, 24:14; 2 Sam 9:8; 16:9; 2 Reis 8...: 13;. Sl 22:16; Rev. 22:15). Os judeus nos tempos bíblicos comumente chamavam os gentios de cães devido ao seu desprezo para com eles.
Surpreendentemente Paulo, um judeu, chamou a estes judeus (ver a discussão abaixo) de cães e falsos mestres. Ele advertiu os filipenses a tomarem cuidado com aqueles que chamam os outros de cães, mas na realidade são eles mesmos os cães. A descrição do apóstolo é montagem. São cães imundos e sujos? Assim são os falsos mestres. São cães ferozes e perigosos, e devem ser evitados? Assim
são os falsos mestres. Assim são todos aqueles que ensinam a salvação pelas obras.
As palavras de Paulo parecem duras e sem amor no atual clima de tolerância e diversidade em que vivemos. Muitos na igreja podem considerá-lo sem amor e em busca de divisão por apontar o erro doutrinário ali encontrado. No entanto, verdade e amor não são mutuamente exclusivas, e os crentes são chamados a ambos (Ef. 4:15), bem como ao discernimento. A Escritura ensina que a salvação é pela graça somente e através da fé (Ef 2:8-9). Aqueles que ensinam o contrário são vorazes, lobos selvagens (Mateus 7:15, Atos 20:29), provedores de doutrinas de demônios (1. Tim 4:1), esses estão na estrada ampla para o inferno (Mt 7:13 ). Pastores e presbíteros devem advertir seus rebanhos contra eles. Qualquer desvio da verdadeira doutrina de CRISTO deve ser evitado (2 João 9-11). Embora os falsos mestres se orgulhassem de sua suposta justiça, eles eram maus obreiros na realidade. Normalmente, os envolvidos em rituais, religiões cerimoniais estão a ver-se como fazendo tudo de bom e agradável a DEUS. O próprio Paulo foi um orgulhoso judeu em " e na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais." (Gl 1:14). Depois de sua conversão, o apóstolo percebeu que todas as suas boas obras eram inúteis: " Mas o que para mim era lucro passei a considerá-lo como perda por amor de Cristo; sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo,  "(Filipenses 3:7-8). Paulo achava que fazia somente o bem aos olhos de DEUS, depois de sua conversão, durante seu ministério, sentiu que ele era de fato o “maior dos pecadores” (1 Tm. 1:15-16).
Somente os crentes controlados pelo ESPÍRITO SANTO podem fazer verdadeiras boas obras (Ef 2:10; Col. 1:10;. 2 Timóteo 2:21; 3:17, Tito 2:14). Os incrédulos podem fazer coisas ruins por razões ruins. Eles também podem fazer coisas boas, mas só por orgulho egoísta, não para a glória de DEUS. Somente os redimidos podem fazer boas ações motivadas por um desejo de glorificar a DEUS. Os falsos mestres que assolavam os filipenses se viam como agradando a DEUS, ganhando seu favor (e sua salvação) através de seu zelo pela lei. Mas Paulo expôs a eles que suas obras eram más e movidas por orgulho.
Descrevendo-os como tendo uma circuncisão falsa, Paulo claramente identifica os judaizantes como falsos mestres, como seus adversários perenes. Esses judeus legalistas negavam o evangelho da graça, ensinando que a circuncisão e guardar a Lei de Moisés eram necessários para a salvação (Atos 15:1). O Concílio de Jerusalém condenou os seus ensinamentos heréticos (Atos 15:129), assim como Paulo (por exemplo, Gal 1:6-9; 2:16-21; 3:2-14, 22-25; 5:1 - 4, 11-14). A salvação é pela graça somente através da fé.
A circuncisão continua sendo essencial para o povo judeu, uma vez que é a marca distintiva da aliança de DEUS com o seu antepassado, Abraão (Gn 17:11, Atos 7:8) e isso devido a não terem reconhecido JESUS como o messias. Eles são tão identificados com a circuncisão que a bíblia se refere a judeus como a circuncisão ou os circuncidados (Atos 10:45; Rom 15:08; 11:2. Gal 2:7; Ef 2:11; Col 3:11, 4:11; gentios Tito 1:10), e os gentios são identificados como a incircuncisão ou os incircuncisos (Jz 14:3, 15:18; 1 Sm 14:6; 17:26; 31:4, 2 Sam. . 1:20; Atos 11:3; Gal 2:7-9; Ef 2:11;. Colossenses 3:11). Em obediência ao mandamento de DEUS, todo menino judeu era (e é) circuncidado ao oitavo dia após seu nascimento (Gn 17:12;. Lev 12:3). A circuncisão foi tão significativa que homens judeus não circuncidados eram cortados da comunidade da aliança (Gn 17:14). Embora a circuncisão, através dos séculos, tenha sido benéfica como proteção contra algumas doenças, não era o propósito principal de DEUS em ordená-la. A Circuncisão é graficamente ilustrada como depravação do homem, que se manifesta no membro procriador, porque é ai que a natureza do pecado é passada para uma nova geração (Sl 51:5; 58:3). A circuncisão era um símbolo, retratando a necessidade do homem de ser purificado do pecado, a raiz mais profunda do seu ser. O derramamento de sangue envolvido no ato físico da circuncisão poderia simbolizar a necessidade de um sacrifício para realizar essa limpeza.
Como o batismo na Nova Aliança, a circuncisão era para refletir uma realidade interior. DEUS ordenou aos israelitas: "Circuncidai-vos ao Senhor e removam os prepúcios do vosso coração" (Jr 4:4;. Cf 9:26;. Lev 26:41; Dt 10:16;. 30:6, Ez. 44:7, 9). Infelizmente, Paulo via a circuncisão dia a dia se tornando um mero ritual exterior, destituído de seu significado espiritual a que se destinava.
“Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se guardares a lei; mas se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão tem-se tornado em incircuncisão. Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura a incircuncisão não será reputada como circuncisão? E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, julgará a ti, que com a letra e a circuncisão és transgressor da lei. Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus. (Rm 2:25-29). O povo judeu zelosamente observada as cerimônias religiosas exteriores, mas seu coração havia se tornado tão separado de DEUS que a sua "circuncisão tinha se tornado em incircuncisão." Em outras palavras, o símbolo isolado da realidade não tem sentido. DEUS, segundo o apóstolo declarou, prefere os gentios não circuncidados na carne ou no corpo, mas obedientes do que judeus circuncidados na carne ou no corpo, mas desobedientes. A verdadeira "circuncisão é a que é do coração, pelo ESPÍRITO." Nenhum ritual ou circuncisão, batismo, comunhão, ou qualquer outro, pode transformar o coração. Apenas aqueles com corações transformados podem agradar a DEUS.
Os judaizantes se viam como consagrados a DEUS, e a sua circuncisão como emblemática dessa realidade. Mas circuncisão deles era falsa. Katatome (circuncisão falsa) significa literalmente "mutilação", a Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) usou o verbo relacionado katatemno para descrever um religioso pagão mutilado - Levítico 21:5 e 1 Reis 18:28. A condenação do apóstolo dos judaizantes é chocante. Porque não reflete um coração limpo, sua circuncisão foi tão sem sentido quanto a mutilação ritual nas religiões pagãs.
Em Gálatas 5:12 Paulo expressa esta verdade ainda mais: "Eu gostaria que aqueles que estão incomodando vocês ainda se mutilem." Apokopto ("mutilam") é um termo ainda mais forte do que katatome. Em uma mais nova tradução é traduzida como "cortar" (Marcos 9:43, 45; João 18:10, 26; Atos 27:32). Mas, numa literatura grega extra-bíblica, apokopto também foi usado como castração que é o sentido usado por Paulo em Gálatas. O ponto de vista do apóstolo é que, se os judaizantes acreditavam que o mero ritual da circuncisão agradava a DEUS, por que não tomar essa devoção ao seu extremo último e castrar-se? A circuncisão (ou qualquer ritual ou cerimônia externa) não tem sentido se não reflete um coração transformado. Aqueles que ensinam o contrário não são pessoas louváveis e religiosos fazendo seu melhor para agradar a DEUS. Eles são divulgadores de doutrinas de demônios (1 Tm. 4:1), que detêm "uma forma de piedade, embora tenham negado o seu poder" (2 Tm 3:5). Os crentes devem "evitar tais homens" (2 Tm 3:5).
Ao contrário dos judaizantes, o katatome, a circuncisão falsa, os crentes são a peritome, a verdadeira circuncisão. Eles têm uma purificação interior espiritual, não uma marca de sentido fora. Três qualidades explícitas no versículo 3 identificam crentes como a verdadeira circuncisão.

VERDADEIROS CRENTES ADORAM NO ESPÍRITO
nós que adoramos pelo ESPÍRITO de DEUS (3:3a)
A primeira qualidade de um crente genuíno é um coração que transborda com a adoração. A origem desse culto é sobrenatural, porque o ESPÍRITO de DEUS gera. Trata-se de adoração e louvor a DEUS, e transcende rituais externos ou cerimônias. Os seres humanos são adoradores inveterados. Mas adorar solicitado pela cultura, tradição culpa, medo, desejo de aceitação e popularidade, ou para ganhar bênçãos, é inaceitável a DEUS. A habitação ESPÍRITO SANTO pede adoração verdadeira e aceitável por amor do Senhor. Uma vez que Ele habita somente os cristãos (Rm 8:9), só eles podem verdadeiramente adorar seu Salvador.
Falando a uma mulher samaritana (João 4:1-26), JESUS claramente definida a verdadeira adoração e aceitável. Chocado com a sua exposição onisciente de sua vida dissoluta (vv. 16-18), ela tentou mudar de assunto: "Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vocês dizem que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar "(vv. 19-20). Em resposta, JESUS declarou: "Mulher, crê-me, uma hora vem, quando nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai" (v. 21). A verdadeira adoração acontece no coração, e não em um local sagrado.
O Senhor revelou então uma segunda verdade sobre a verdadeira adoração: "Vós adorais o que não sei, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus" (v. 22). Adoração aceitável é baseado nas verdades da salvação revelado nas Escrituras, que foram dadas ao povo judeu (Rm 3:2). Não é para ser realizada de acordo com os caprichos dos adoradores. Então JESUS deu a definição mais clara de adoração em todas as Escrituras: "Mas vem a hora, e agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade, pois são estes que o Pai procura para
seus adoradores. DEUS é espírito, e aqueles que o adoram o adorem em espírito e verdade "(vv. 23-24). A frase repetida duas vezes "em espírito e verdade", define a essência da verdadeira adoração.
DEUS salva os crentes para adorá-Lo. São esses "verdadeiros adoradores [que] adorarão o Pai em espírito e em verdade" que "o Pai procura para seus adoradores." Os verdadeiros cristãos são aqueles que adoram a DEUS de coração, em obediência à Sua Palavra. No Salmo 29:2 Davi exorta: "Tributai ao Senhor a glória devida ao Seu nome, adorai o Senhor vestidos de trajes santos." Salmo 95:6 acrescenta: "Vinde, adoremos e prostremo-nos, vamos nos ajoelhar diante do Senhor . nosso Criador "A adoração é mais elevado dever da humanidade; nas palavras do Catecismo Menor de Westminster," O fim principal do homem é glorificar a DEUS e gozá-lo para sempre ".
Latreuo (adoração) poderia ser melhor traduzida como "para prestar um serviço espiritual e respeitosa". A verdadeira adoração vai além de louvar a DEUS, cantando hinos, ou participar de um culto de adoração. A essência da adoração é viver uma vida de serviço obediente a DEUS. "Não negligencie fazendo o bem e partilha", recomenda o escritor aos Hebreus, "porque com tais sacrifícios DEUS se agrada" (Hb 13:16). A verdadeira adoração envolve cada aspecto da vida.
Várias características marcam os verdadeiros adoradores. Primeiro, eles amam a DEUS. Isso está em contraste gritante com os incrédulos, que o odeiam. JESUS declarou em João 7:7, "O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia, porque dele testifico que as suas obras eram más." Em Romanos 1:30 Paulo descreve os incrédulos como "inimigos de DEUS" (cf. Nm . 10:35; Dt 7:10;. 2 Crônicas 19:2;.. Sl 81:15, João 15:23-24), enquanto em Romanos 8:7, o apóstolo ressalta que "a mentalidade da carne é hostil para com DEUS. "amor dos cristãos a DEUS nunca vai ser perfeito neste mundo, mas estará sempre lá.
Porque os verdadeiros adoradores amam a DEUS, eles encontram nele sua fonte de alegria e prazer. Eles reconhecem que "a alegria do Senhor é a força [deles]" (Neemias 8:10). Eles "cantam de alegria no Senhor" (Sl 33:1;. Cf Pss 84:2;. 92:4; 95:1; 98:4), porque eles estão cheios ", com a alegria do ESPÍRITO SANTO" (1 Tessalonicenses 1:6;. cf Rom 14:17..). Como o salmista, que encontram em "DEUS [seu] grande alegria" (Sl 43:4). Verdadeiro adoradores "prazer de reverenciar nome [dele]" (Neemias 1:11), e atender a exortação de Davi, "Deleita-te também no Senhor" (Sl 37:4). A contemplação da glória e a majestade de DEUS e que Ele tem feito em suas vidas, é a sua suprema alegria e prazer.
Os verdadeiros adoradores também têm uma relação de confiança confiante em DEUS que produz paz. Que a paz não se baseia em suas circunstâncias, mas em sua relação com DEUS. Eles podem exclamar com os salmistas: "Como suspira a corça pelas ribeiros de água, assim suspira a minha alma por ti, ó DEUS" (Salmo 42:1), e "Quem mais tenho eu no céu senão a Ti? E além de ti, não desejo nada na terra "(Sl 73:25). Esta "paz de DEUS, que excede todo o entendimento" (Fp 4:7) vem apenas para aqueles que "procuram primeiro o seu reino e a sua justiça" (Mt 6:33).
A verdadeira adoração está no poder do ESPÍRITO de DEUS, porque somente Ele pode produzir o amor, alegria e paz que caracterizam os verdadeiros adoradores (cf. Gal. 5:22). Aqueles que adoram na carne "aproximar-se com suas palavras e honra [DEUS] com o seu serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de [ele], e sua reverência por [ele] é composto por tradição aprendidas de cor" (Is 29:13).
Os verdadeiros adoradores são dedicados a DEUS, Ele não tem rival para o seu afeto. "Adoram o Senhor [seu] DEUS e servi-Lo somente" (Mt 4:10), sabendo que Ele "não vai dar [Seu] glória para outro" (Isaías 42:8; 48:11).
Eles afirmam declaração de JESUS que "aquele que ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim, e quem ama o filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10:37). Segurando nada de volta, eles "presente corpos [seu] um sacrifício vivo e santo e agradável a DEUS, que é [seu] culto racional" (Rm 12:1).
Os verdadeiros cristãos não são simplesmente marcado por freqüentar a igreja ou de executar tarefas religiosas, mas por um coração adorer

OS VERDADEIROS ADORADORES SE GLORIAM EM CRISTO JESUS
que nos gloriamos em CRISTO JESUS (3:3b)
Kauchaomai (glória) descreve ostentando com alegria exultante sobre o que uma pessoa é mais motivo de orgulho. É um termo favorito de Paulo; 35 de seus trinta e sete aparições no Novo Testamento são em suas epístolas. Ele pode ser usado em um sentido negativo para descrever orgulhoso, ostentando inadequado (Rom por exemplo, 2:17, 23;.. Gal 6:13). Kauchaomai também é usado, no entanto, para descrever a alegria dos crentes em CRISTO exultando (por exemplo, Rm 5:2, 11;. 1 Coríntios 1:31;.. Gal 6:14), como é aqui. Os verdadeiros cristãos dar o crédito por tudo o que somos e temos para
o Senhor JESUS CRISTO. Com Paulo eles declaram: "Pela graça de DEUS sou o que sou" (1 Coríntios 15:10;... Cf Fil 3:8-9) e "Por isso, em CRISTO JESUS eu encontrei motivo para jactância em coisas relativas a DEUS "(Rom. 15:17).
Eles obedecem a ordem bíblica "Aquele que se gloria, glorie no Senhor" (1 Cor 1:31;. 2 Coríntios 10:17;. Cf Pss 20:7;.. 34:2; Jeremias 9:23-24. ; Gal 6:14)..
Em contraste, falsos crentes "vangloriar segundo a carne" (2 Coríntios. 11:18), acreditando que suas boas obras e atividades religiosas eles ganham graça diante de DEUS. Mas a salvação é "pela graça ... mediante a fé; ... é dom de DEUS", "não é ... um resultado de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:8-9;.. Cf. Rm 3 : 27). Era a verdade bíblica de que os homens pecadores não podem fazer nada para merecer a salvação que levou os reformadores a ensinar que a salvação é sola fide (somente pela fé) e sola gratia (somente pela graça). Aqueles que pensam que podem ganhar a graça
de DEUS por suas próprias obras dão evidência de que lhes falta a fé salvadora.

OS VERDADEIROS ADORADORES NÃO DEPOSITAM CONFIANÇA NA CARNE
e não temos confiança alguma na carne (3:3c)
A carne representa homem caído humanidade, não redimido, que retrata a capacidade humana para além de DEUS. Ao contrário do "muitos [que] ostentam segundo a carne" (2 Coríntios. 11:18), os verdadeiros cristãos não confiamos nele. Eles entendem que "é o ESPÍRITO que vivifica, a carne para nada aproveita" (João 6:63), e concorda com a declaração de Paulo:
"Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne" (Rm . 7:18). Porque é caído e sem solução, a carne não pode fazer nada para agradar a DEUS, que serve apenas a lei do pecado (v. 25). Portanto, é uma característica distintiva dos remidos que eles "não andam segundo a carne, mas segundo o ESPÍRITO" (8:4), porque "a mentalidade da carne é a morte" (v. 6;. Cf v. 13) e "os que estão na carne não podem agradar a DEUS" (v. 8).
Por causa da influência difusa da carne do pecado (o que os teólogos chamam de depravação total), ninguém pode, em qualquer salvação mérito caminho. Somente aqueles que se afastam pecaminosas auto-esforço e abraçar a verdade da salvação pela graça através da fé que estão salvos. Que marca o arrependimento genuíno que é um elemento necessário da fé salvadora (cf. Marcos 1:15, Lucas 5:32, 13:3, 5; 15:7, 10; 24:47, Atos 3:19; 5:31 ; 11:18; 17:30, 20:21, 26:20;. Romanos 2:4, 2 Coríntios 7:10;.. 2 Tm 2:25; 2 Pedro 3:9). O verdadeiro arrependimento envolve tristeza sobre o mal
de atos pecaminosos; falso arrependimento envolve apenas tristeza sobre suas nefastas conseqüências. O falso arrependimento se preocupa com a conduta; verdadeiro arrependimento com a condição interior do homem. Falsas promoções arrependimento com os sintomas, o verdadeiro arrependimento com a doença. Somente o verdadeiro arrependimento, o que coloca nenhuma confiança na carne, não conduz à salvação.

Perdendo para Ganhar
(Filipenses 3:4-11)
embora eu mesmo tivesse razões para ter tal confiança. Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de CRISTO. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a CRISTO e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em CRISTO, a justiça que procede de DEUS e se baseia na fé. Quero conhecer a CRISTO, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. (3:4–11)
Esta passagem autobiográfica apresenta o testemunho da salvação mais dramática e convincente no Novo Testamento, a do apóstolo Paulo. É também uma das declarações mais significativas da doutrina da salvação nas Escrituras, revelando o trabalho interno de DEUS em um pecador verdadeiramente arrependido e crente. O apóstolo diz que estava acontecendo em sua mente quando ele conheceu o CRISTO ressuscitado no caminho de Damasco. Atos 9:1-9 fornece o registro histórico da dramática conversão de Paulo:
Agora Saul, ainda respirando ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu cartas dele para as sinagogas de Damasco, de modo que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, ele os conduzisse presos a Jerusalém. Como ele estava viajando, aconteceu que ele se aproximava de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e ele caiu no chão e ouviu uma voz que lhe dizia, e "Saulo, Saulo, por que me persegues?" ele disse: "Quem és Tu, Senhor?" E Ele disse: "Eu sou JESUS a quem tu persegues, mas levantar-se e entrar na cidade, e isso será dito o que você deve fazer." Os homens que viajavam com ele pararam espantados, ouvindo a voz mas não vendo ninguém. Saulo levantou-se no chão e, embora seus olhos estavam abertos, ele não conseguia ver nada, e guiando-o pela mão, levaram-no a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
Mas desde que o relato de Lucas de que o incidente não revela surpreendente a transformação no pensamento de Paulo, em Filipenses 3:4-11 o apóstolo se fornece os detalhes da obra do ESPÍRITO no seu coração. A salvação é um ato soberano de DEUS em que Ele invade a escuridão pecadores "com a luz gloriosa de Sua verdade, e redime-los. Paulo descreve o milagre do interior que transformou-o do arco perseguidor dos cristãos em seu líder mais amado. Naquele dia, na Estrada de Damasco o CRISTO vivo atravessou a cegueira espiritual dos soberbos, fariseu hipócrita, Saulo de Tarso. Como resultado, sua confiança em suas realizações religiosas foi quebrado, e a raiz de sua auto-confiança foi para sempre desenraizados como convicção e verdade inundou sua alma escura.
Nesta passagem, Paulo fala da salvação como uma operação ou de uma troca. Ele ainda usa a terminologia de empresas e contabilidade nos versículos 7 e 8, que formam o coração da passagem. Kerdos ("ganho") descreve o que está na coluna do lucro; zemia ("perda") que está na coluna perda; ". De contar" hegeomai significa "contar", ou Paulo passou a vida acumulando o que ele imaginava era pessoalmente ganhou justiça que iria alcançar a salvação. Mas quando ele conheceu CRISTO, o apóstolo percebeu que todas essas coisas eram realmente na coluna perda. Trocou-los todos para a justiça que vem de DEUS, na base da fé. Esse intercâmbio é o tema desta passagem.
JESUS descreveu a salvação como uma troca ou transação, na verdade, uma troca de tudo o que o pecador é para todos que CRISTO é. Em Mateus 16:25-26 Ele disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por minha causa a encontrará. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? ? Ou que dará o homem em troca da sua alma "Em Mateus 13, JESUS contou duas parábolas que ilustram a troca envolvida na salvação:
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu novamente, e de alegria sobre ele, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. (V. 44)

Novamente, o reino dos céus é semelhante a um negociante que busca boas pérolas finas, e ao encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a. (Vv. 45-46).
Ambas as parábolas imaginar pessoas que acumularam riqueza terrena. Mas eles encontram no reino dos céus (a esfera da salvação regras onde DEUS) um tesouro muito mais valioso. Eles, então, de bom grado vender tudo o que tem que ter esse tesouro. Então deve pecadores abandonar tudo por CRISTO.
Paulo interrompe seu testemunho aqui para reforçar o ponto que ele fez no versículo 3, que os crentes "são a verdadeira circuncisão, que adoram em ESPÍRITO de DEUS e de glória em CRISTO JESUS e não confiamos na carne." Eles não confiam em sua auto-justiça para ganhar a salvação. Mas como observado no capítulo anterior deste volume, os filipenses estavam sendo agredidos pelo grupo herético conhecido como os judaizantes. Eles eram judeus legalistas falsos mestres que ensinavam que a circuncisão e obediência à Lei de Moisés eram necessárias para a salvação. Paulo advertiu os
Filipenses contra os judaizantes, em termos inequívocos, sem rodeios denunciando-os como "cães", "maus obreiros", e a "circuncisão falso" ou mutilação (3:2).
Depois de ter desmascarado os judaizantes no versículo 2 e cristãos definida como a "verdadeira circuncisão" no versículo 3, Paulo antecipa resposta aos judaizantes ". Eles, sem dúvida, argumentar que os filipenses, sendo gentios, não entendi a rica herança do judaísmo. Mas o mesmo não se pode dizer do apóstolo Paulo. Suas credenciais eram judeus impecável, facilmente igualando ou superando os dos judaizantes. Ele sabia em primeira mão tudo o que o judaísmo tinha para oferecer. Descrevendo sua vida antes de sua conversão, Paulo escreveu: "Eu estava avançando no judaísmo ultrapassava a muitos dos meus contemporâneos entre os meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais" (Gl 1:14). No jargão de hoje, ele "esteve lá ... feito isso."
Se alguém poderia ter alcançado a salvação por esforço próprio, que teria sido Paulo. Suas credenciais impressionantes lhe permitiu declarar enfaticamente que eu poderia até confiar na carne. Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais. Paulo não fez essa declaração aparentemente orgulhosa para aumentar o seu ego, ou para reivindicar superioridade espiritual sobre os outros. Ele entendeu a tolice de se gabar, e fez isso somente para fins de argumentação. Assim como fez na situação em Corinto (cf. 2 Coríntios. 11:16-0:01), Paulo expõe suas próprias credenciais
para contrariar argumentos de seus oponentes tolos.
O testemunho de Paulo pode ser dividida em duas partes, com base na terminologia contabilização em versos 7 e 8 observado anteriormente. O primeiro apóstolo enumera as coisas que ele já imaginou estar na coluna de lucro espiritual, comprando a vida eterna para ele, mas que na realidade eram na coluna perda, condenando-o. Essa coluna pode ser intitulado "créditos religiosas que não impressionam a DEUS." A coluna de lucro espiritual verdadeira pode ser dirigido "os benefícios ultrapassam de conhecer a CRISTO."

CRÉDITOS RELIGIOSOS QUE NÃO IMPRESSIONAM A DEUS
circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. (3:5–6)
Paulo relaciona sete itens que ele já colocou em sua coluna proveito espiritual, mas agora coloca em sua coluna perda. Quando ele entendeu o evangelho de CRISTO, o apóstolo percebeu que todos essas credenciais, realizações, privilégios e direitos não valiam nada. Paulo não está dizendo que eles não são de nenhum valor social, cultural, educacional, ou histórico.
Em vez disso, ele está dizendo que eles não são de nenhum valor salvífica, que não podiam salvá-lo ou qualquer outra pessoa.

SALVAÇÃO NÃO É POR RITUAL
circuncidado no oitavo dia de vida, (3:5a)
Paulo começa com a circuncisão, porque essa era a principal questão para os judaizantes (cf. Atos 15:1;. Gal 6:12-13). O apóstolo passou por definir o rito do judaísmo (Gen. 17:10-12;. Lev 12:3), quando ele foi circuncidado ao oitavo dia após seu nascimento. O texto grego diz literalmente: "no que diz respeito à circuncisão uma Dayer oitava." Ao contrário de alguns dos judaizantes, Paulo não era um prosélito gentio ao judaísmo. Ele era um judeu de nascimento e seguiu os rituais judaicos desde o início. No momento adequado, ele tinha ido a cerimônia que iniciou-o em o povo da aliança. Ele, assim como a maioria dos judeus, tinha esquecido há muito tempo que a circuncisão era retratar de forma dramática como pecador e precisa de limpeza são as pessoas, e tinha feito a cirurgia um emblema da
justiça.
No entanto, Paulo inclui a circuncisão, o rito mais importante no judaísmo, em sua coluna perda espiritual. A salvação não vem por qualquer ritual ou cerimônia, se a circuncisão judaica, a missa católica romana, criança ou o batismo de adultos, ou a observância protestante da Ceia do Senhor.

SALVAÇÃO NÃO É POR RAÇA
pertencente ao povo de Israel (3:5b)
Declaração de Paulo de que ele era da nação de Israel apóia a idéia  de que alguns dos judaizantes eram gentios convertidos ao judaísmo. Mas Paulo era por nascimento membro do povo escolhido de DEUS, de quem DEUS declarou: "Você só eu escolhi entre todas as famílias da terra" (Amós 3:2;.. Cf Ex 19:5-6;. Sl 147 :19-20). Ele herdou todas as bênçãos de ser parte da nação aliança. Escrevendo aos Romanos, o apóstolo delineadas algumas dessas bênçãos:
Então, que vantagem tem o judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão? Grande em todos os aspectos. Em primeiro lugar, que lhe foram confiados os oráculos de DEUS. (Rm 3:1-2).
Porque eu poderia desejar que eu me fizeram anátema, separado de CRISTO, por amor de meus irmãos, meus parentes segundo a carne, que são israelitas, a quem pertence a adoção de filhos, e a glória, e os convênios e entrega da lei e do culto, e as promessas, quais são os pais, e de quem é o CRISTO segundo a carne, que é sobre todos, DEUS bendito para sempre. Amem. (Rm 9:3-5)

Paulo era um descendente físico de Abraão, Isaque e Jacó, uma herança que o povo judeu invocados, juntamente com a circuncisão, para a salvação. Mas herança racial, como a circuncisão, é incapaz de salvar ninguém, nenhuma posição diante de DEUS é adquirida por nascimento.

SALVAÇÃO NÃO É POR IMPORTÂNCIA
à tribo de Benjamim, (3:5c)
Outra das credenciais aparentemente impressionantes de Paulo é que ele era um membro da tribo de Benjamin, uma das tribos mais proeminentes em Israel. Benjamin era o mais novo dos dois filhos nascidos de mulher favorito de Jacó, Rachel. Ele também foi o último dos filhos de Jacó para nascer e o único nascido na Terra Prometida. Saul, primeiro rei de Israel, era um membro da tribo de Benjamin (1 Sam 9:21;. 10:21, Atos 13:21). Quando a Terra Prometida foi dividida entre as doze tribos, a cidade santa de Jerusalém foi incluída no território de Benjamim (Jz 1:21). Quando o reino dividido após a morte de Salomão, só Benjamin e Judá permaneceu leal à dinastia davídica. O grande líder Mordecai, usado por DEUS junto com Ester para salvar os judeus do genocídio, também era da tribo de Benjamin (Est. 2:5). Assim, a tribo de Benjamim foi um dos mais nobres de Israel.
Durante o dia de Paulo, muitos judeus já não sabia a que tribo a que pertenciam. Casamentos durante os anos de exílio turva as linhas tribais. Mas a família de Paulo Benjamim permaneceram puros. Que novamente elevou acima alguns dos judaizantes, que provavelmente não sabiam sua descendência tribal. Mas o status privilegiado de Paulo como homem de Benjamim não impressionam a DEUS. Situação familiar nada tem a ver com a salvação.

SALVAÇÃO NÃO É POR TRADIÇÃO
Verdadeiro hebreu dos hebreus; (3:5d)
Paulo não contribuir pessoalmente qualquer coisa para ganhar os três primeiros privilégios na sua lista, mas os herdou de seus pais. Os quatro últimos são coisas que ele próprio alcançados. A afirmação do apóstolo para ser um hebreu de hebreus é melhor entendida como uma declaração de que à medida que crescia para a idade adulta Paulo estritamente mantida herança tradicional da sua família judia. Ele nasceu em Tarso, uma cidade na Ásia Menor, e não em Israel. Mas ao contrário de muitos judeus na diáspora (dispersão), Paulo permaneceu firmemente comprometidos com a linguagem (Atos 21:40), as tradições ortodoxas, e os costumes de seus antepassados. Ele não se tornou um judeu helenizado (cf. Atos 6:1; 9:29), aquele que havia sido assimilado a cultura greco-romana. Em vez disso, ele deixou Tarso para Jerusalém para estudar com o famoso rabino Gamaliel (Atos 22:3; 26:4). Com tanta força que Paulo se apegam à sua herança judaica que ele poderia declarar com confiança, "Então, todos os judeus conhecem meu modo de vida desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e em Jerusalém" (Atos 26:4 ). Devoção zelosa Paulo a sua herança judaica era muito conhecido. No entanto, depois que ele viu a glória de CRISTO, tornou-se apenas mais um item transferido do ganho para a coluna de perda.

SALVAÇÃO NÃO É POR RELIGIÃO
quanto à lei, fariseu (3:5e)
Paulo exercia a sua herança judaica ao extremo. Ele era tão zelosos da lei que ele se tornou um fariseu. Para o Sinédrio Paulo declarou: "Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus" (At 23:6). Na sua audição perante Agripa, Paulo testemunhou: "Eu vivia como um fariseu conforme a mais severa seita da nossa religião" (Atos 26:5). Para se tornar um fariseu era alcançar o maior nível em devoto, o judaísmo legalista. Os fariseus foram supremamente devotado à Lei, incluindo o Antigo Testamento e todas as tradições que haviam sido adicionadas a ela. Na verdade, a palavra fariseu provavelmente
deriva de um verbo hebraico "separar", significando que eles foram separados para o Direito. A Lei termo não se limita ao Pentateuco ou Velho Testamento, mas inclui todo o sistema rabínico de prescrições. JESUS disse que eles tinham realmente substituído essas tradições para a Lei de DEUS (Mateus 15:1-9).
A origem dos fariseus não se sabe ao certo, mas a seita provavelmente surgiu formalmente durante o período intertestamentário. Ele vinha se desenvolvendo desde a época de Esdras, quando a preocupação com a lei de DEUS foi revivida (Neemias 8:1-8). Apesar de relativamente poucos em número (o primeiro do século escritor judeu Flávio Josefo estimada seu número em 6.000), que teve a maior influência religiosa sobre as pessoas comuns. Para ser um fariseu era para ser um membro de um grupo de elite, influente e altamente respeitado de homens que viveram meticulosamente a
conhecer, interpretar, guarda, e obedecer à lei.
Estado querido Paulo como um fariseu era apenas mais um item em sua coluna perda espiritual. Nenhum sacerdote, monge, estudioso teológica, ou membro de uma seita devoto pode alcançar a salvação por esse envolvimento.

SALVAÇÃO NÃO É POR DEDICAÇÃO
quanto ao zelo, perseguidor da igreja (3:6a)
Como outra prova de seu zelo pela sua herança judaica, Paulo confessou que tinha sido um perseguidor da igreja. Os judeus visto zelo,como a suprema virtude religiosa. É uma moeda de duas faces; um lado é o amor, o ódio aos outros. Para ser zeloso é amar a DEUS e odiar o que ofende. Amor zeloso, mas equivocada de Paulo de DEUS o levou a odiar e perseguir o cristianismo.
A intensidade do seu zelo pode ser visto no grau em que perseguiu a igreja. Depois do martírio de Estevão, Paulo "começou a devastar a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres fora, ele iria colocá-los na prisão" (Atos 8:3). Então devastadoramente eficaz foi a perseguição que a Igreja de Jerusalém se espalhou: "Portanto, aqueles que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra" (Atos 8:4). Mais tarde, "Saulo [Paulo], respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu cartas dele para as sinagogas de Damasco, de modo que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, tanto homens e mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém "(Atos 9:1-2). Sua perseguição foi tão violento que, após a conversão de Paulo "toda a audição daqueles ele continuou a se surpreender, e diziam: 'Não é este o que em Jerusalém destruído os que invocavam este nome, e que tinha vindo aqui com o propósito de trazê-los vinculado aos principais sacerdotes? "(Atos 9:21). Ele lembrou a multidão enfurecida, em Jerusalém, "E persegui este caminho até à morte, prendendo, e pondo homens e mulheres em prisões, como também o sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos podem testemunhar. A partir deles que também recebi cartas para os irmãos, e começou a Damasco, a fim de trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros de ser punida "(Atos 22:4-5). Descrevendo a sua perseguição aos cristãos em sua defesa perante Agripa, Paulo declarou:
Então, pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de JESUS de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém, não só eu bloquear muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenados à morte eu dava o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu continuei perseguindo-os até nas cidades estrangeiras. (At 26:9-11).
A vergonha do que tinha feito ficou com Paulo para o resto de sua vida. Em 1 Coríntios 15:09, disse: "Porque eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de DEUS". Aos Gálatas ele escreveu: "Porque você já ouviu falar da minha modo de vida anterior no judaísmo, como eu costumava perseguir a igreja de DEUS além da medida e tentou destruí-lo "(Gl 1:13). No final de sua vida, ele confessou a Timóteo: "Eu antigamente era um blasfemo, perseguidor, e um agressor violento. No entanto, eu alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, na incredulidade "(1 Tm 1:13.).
Em termos de zelo, Paulo foi um dos judaizantes melhor. Eles só proselitismo da Igreja, ele havia perseguido-lo. Seu zelo por DEUS levou-o a implacavelmente, inexoravelmente, e impiedosamente tentar acabar com o cristianismo. Paulo era sincero, mas errado. O mundo está cheio de pessoas que, como ele, são sinceros em suas crenças religiosas. Eles vão fazer qualquer esforço, pagar qualquer preço, e sacrificar algo em suas tentativas de agradar a DEUS. Eles podem ser devotos, judeus ortodoxos, fiéis católicos romanos que assistir à missa regularmente, ou mesmo os protestantes que estão envolvidos em cultos e cerimônias. Eles podem orar, jejuar, ou viver na pobreza, e procurar fazer o bem humano. Mas o zelo religioso não garante nada. Essas pessoas podem estar absolutamente errado. Quando Paulo enfrentou a realidade de JESUS CRISTO, o zeloso perseguidor da igreja percebeu que sua paixão desvairada era um assassino espiritual e pertencia na coluna perda espiritual.

SALVAÇÃO NÃO É POR JUSTIÇA LEGAIS
quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. (3:6b)
Antes de sua conversão, Paulo exteriormente conformes à justiça que há na lei. Novamente, Paulo usa a Lei no sentido amplo da tradição judaica, não apenas o Antigo Testamento. Aqueles que observaram a sua vida teria encontrado o seu comportamento irrepreensível. Ele não era, naturalmente, negando que ele pecou. Isso seria uma contradição, tanto a teologia judaica e seu testemunho em Romanos 7:7-11:
Que diremos, pois? É a lei pecado? Que isso nunca aconteça! Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei, porque eu não teria sabido sobre a cobiça se a lei não tivesse dito, mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, produziu em "Não cobiçarás". me cobiça de todos os tipos, para além do pecado lei é morta. Certa vez eu estava vivo além da Lei, mas quando veio o mandamento, o pecado reviveu e eu morri, e este mandamento, que viria a resultar na vida, provou resultar em morte para mim, porque o pecado, tomando uma oportunidade através do mandamento , enganou-me e por isso me matou.
Mas por todas as aparências, Paulo foi para as pessoas que o conheceram um judeu que viveu modelo pela lei judaica. Ele não foi, no entanto, como Zacarias e Isabel, que "eram ambos justos diante de DEUS, andando sem repreensão em todos os mandamentos e as exigências do Senhor" (Lc 1:6).

Paulo aparentemente tinha tudo. Ele tinha sofrido os rituais apropriados, ele era um membro do povo escolhido de DEUS, ele era de uma tribo favorecida em Israel, ele tinha escrupulosamente mantido sua herança ortodoxa, ele foi um dos legalistas mais devotos do judaísmo, ele era zeloso ao ponto que ele perseguia os cristãos, e ele rigidamente conformados com as exigências externas do judaísmo. No entanto, ele viu que como inúteis para a salvação e a realidade da salvação pela graça mediante a fé em JESUS CRISTO foi revelado a ele. O apóstolo não veio a acreditar que essas coisas eram boas,
mas CRISTO era melhor, em vez disso, ele viu todos eles tão ruim. Eles eram mortais, porque o enganou em pensar que ele estava certo com DEUS. A religião falsa engana a mente e, conseqüentemente, condena a alma.

OS BENEFÍCIOS DE POSSUIR O CONHECIMENTO DE CRISTO
Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de CRISTO. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a CRISTO e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em CRISTO, a justiça que procede de DEUS e se baseia na fé. Quero conhecer a CRISTO, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. (3:7–11)
A declaração, mas qualquer coisas eram ganhar para mim, essas coisas que eu considerei perda por causa de CRISTO resume a mudança dramática que ocorreu na perspectiva de Paulo, quando conheceu CRISTO. Todos os tesouros estimados em sua coluna ganho de repente tornou-se déficits. Mas pela graça maravilhosa de DEUS, as coisas que ele erroneamente imaginado lhe daria a vida eterna foram substituídos por cinco benefícios incomparáveis que eram seu em CRISTO.

CONHECIMENTO
Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a CRISTO e ser encontrado nele (3:8–9a)
A frase forte mais do que isso é uma seqüência de cinco intraduzível partículas grego (literalmente, "mas de fato, portanto, pelo menos, mesmo").
Ele enfatiza o contraste entre os créditos religiosas que não impressionam a DEUS e os benefícios incalculáveis de conhecer a CRISTO. No versículo 7, Paulo contou os créditos religiosas nos versículos 5 e 6 como perda, aqui ele se expande essa convicção e declara todas as coisas para ser perda de vista do valor sublimidade do conhecimento de CRISTO JESUS. O verbo traduzido como "eu ter contado" no versículo 7 está no tempo perfeito, o mesmo verbo traduzido aqui eu conto está no tempo presente. Isso indica que todas as obras meritórias que Paulo havia contado para ganhar o favor de DEUS, e qualquer que ele poderia fazer no presente ou futuro, mas são perdas.
Paulo abandonou seus últimos sucessos religiosos tendo em vista o valor sublimidade do conhecimento de CRISTO JESUS. O huperchon particípio (o valor superando) se refere a algo de valor incomparável. A palavra conhecer no texto grego não é um verbo, mas uma forma de substantivo a gnose, a partir do ginosko verbo, que significa conhecer experimentalmente ou experimentalmente pelo envolvimento pessoal. O conhecimento superando de CRISTO que Paulo descreve aqui é muito mais do que mero conhecimento intelectual dos fatos sobre ele.
O Novo Testamento freqüentemente descreve os cristãos como aqueles que conhecem a CRISTO. Em João 10:14 JESUS disse: "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me." Em João 17:3 Ele definiu a vida eterna como conhecê-Lo: "Esta é a vida eterna, para que saibam Você, o único DEUS verdadeiro, e a JESUS CRISTO a quem enviaste. "aos Coríntios, Paulo escreveu:" Porque DEUS, que disse: "Luz deve brilhar para fora das trevas", é quem brilhou em nossos corações, para o Luz do conhecimento da glória de DEUS na face de CRISTO "(2 Coríntios. 4:6),
enquanto em Efésios 1:17 ele orou" que o DEUS de nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai da glória, vos dê a . um espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele "Em sua primeira epístola João declarou:" E sabemos que o Filho de DEUS veio e nos deu entendimento para que possamos saber o que é verdadeiro, e nós estamos naquele que é verdadeiro, em Seu Filho JESUS CRISTO. Este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna "(1 João 5:20). A salvação envolve um conhecimento pessoal, relacional do Senhor JESUS CRISTO.
Para os gregos, a gnose poderia descrever secreta, culto, comunhão mística com a divindade. Aqueles que foram iniciados no mistério alegou ter subido além do conhecimento mundano possuída pelas massas. Eles imaginaram que só eles desfrutado alguma experiência pessoal de sua divindade. Os gregos sempre buscou um estado tão elevado através de folia bêbado. No segundo século, a perigosa heresia do gnosticismo tentou sincretizar o conceito grego de gnose e da verdade cristã. Como suas contrapartes pagãos, os gnósticos afirmaram um maior conhecimento, mais verdadeiro de DEUS que o cristão comum experimentado. Mas Paulo usa gnose aqui para descrever a comunhão com CRISTO transcendente que toda a experiência verdadeiros crentes.

Há também um contexto do Antigo Testamento para gnose. O verbo foi usado na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) para traduzir a palavra hebraica yada. Yada muitas vezes denotado um conhecimento íntimo, até mesmo uma união ou vínculo de amor. Ela foi utilizada algumas vezes nas Escrituras como um eufemismo para o ato sexual (eg, Gen. 4:1, 17, 25; 19:8; 24:16; Números 31:17-18, 35;.. Jz 21:11-12 ; 1 Sam 1:19).. Ele também descreveu vínculo de amor de DEUS íntima com Israel: "Você só tem eu soubesse de todas as famílias da terra" (Amós 3:2 NVI). Assim, a palavra pode ter a conotação tanto de um conhecimento transcendente e um vínculo de amor íntimo.

Adicionando calor pessoal para o conceito teológico do conhecimento de CRISTO JESUS, Paulo descreve-lo como meu Senhor. Essa tríplice descrição abrange três escritórios de CRISTO de profeta, rei, sacerdote e. CRISTO vê-Lo como o Messias, o mensageiro ou profeta de DEUS. JESUS vê-Lo como Salvador, enfatizando seu papel como Sacerdote dos crentes grande alta. Senhor vê-Lo como Rei soberano sobre toda a criação. A salvação vem somente através do conhecimento profundo de amor e união íntima com JESUS CRISTO que DEUS nos dá pela graça mediante a fé. Comentando sobre o conhecimento do crente de CRISTO, FB Meyer escreveu:
Podemos conhecê-lo pessoalmente intimamente face a face. CRISTO não vive nos séculos, nem em meio às nuvens do céu: Ele está perto de nós, conosco, compassing nosso caminho na nossa deitado, e conheces todos os nossos caminhos. Mas não podemos conhecê-Lo nesta vida mortal, exceto através da iluminação e do ensino do ESPÍRITO SANTO .... E nós certamente deve conhecer a CRISTO, não como um estranho que se transforma em visitar durante a noite, ou como o rei exaltado dos homens-lá deve ser do conhecimento interno como daqueles a quem Ele conta Seus próprios amigos  familiares, a quem Ele confia com seus segredos, que comem com ele do Seu próprio pão.

Para conhecer a CRISTO na tempestade da batalha, para conhecê-Lo, no vale da sombra, para conhecê-lo quando a luz solar irradia nossas faces, ou quando eles estão obscurecidos com o desapontamento e tristeza, para saber a doçura de Seu trato com canas quebradas e pavio que fumega; saber a ternura de sua simpatia e força de sua mão direita, tudo isso envolve muitas variedades da experiência de nossa parte, mas cada um deles, como as facetas de um diamante vai refletir a beleza prismático de Sua glória a partir de um novo ângulo. (A Epístola aos Filipenses [Grand Rapids: Baker, 1952], 16263).
Para o inestimável privilégio de conhecer JESUS CRISTO, Paulo alegremente sofreu a perda de todas as coisas pelas quais ele poderia ter pedido para ganhar a salvação fora de CRISTO. O apóstolo foi tão longe como a contá-los, mas o lixo para que ele pudesse ganhar (pessoalmente o caso) CRISTO. Todos os esforços para obter a salvação através da realização humana são lixo, tanto quanto o pior vício. Skubalon (lixo) é uma palavra muito forte, que poderia também ser traduzida como "desperdício" esterco "," "chorume", ou mesmo "excremento". Paulo expressa na linguagem mais forte possível
seu desprezo absoluto para todos os créditos religiosos com os quais ele tinha procurado para impressionar o homem e DEUS. Tendo em vista o valor sublimidade do conhecimento de CRISTO, eles são inúteis. Paulo teria de coração endossou declaração de Isaías que "todos nós somos como o imundo, e todas as nossas boas obras são como uma roupa suja, e todos nós murcharão como uma folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, leva-nos longe "(Is 64:6).
A frase nele expressa a verdade Pauline familiar que os crentes estão em CRISTO, um conceito encontrado mais de setenta e cinco vezes em suas epístolas. Os crentes são inextricavelmente ligados com CRISTO em uma vida íntima e amor vínculo. "Já estou crucificado com CRISTO", escreveu Paulo aos Gálatas, "e já não sou eu quem vive, mas CRISTO vive em mim, e a vida que agora vivo na carne, vivo pela fé no Filho de DEUS , que me amou e Se entregou por mim "(Gl 2:20).

JUSTIÇA
não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em CRISTO, a justiça que procede de DEUS e se baseia na fé. (3:9b)
Paulo passou sua vida adulta tentando inutilmente obter uma justiça de seu próprio derivado de manter a lei. Que a justiça e um de auto-esforço, a moralidade externa, ritual religioso, e as obras morais, todos produzidos pela carne tinha sido um fardo esmagador, insuportável (cf. Mt 23:04; Atos 15:10;. Lucas 11:46 ). Embora Paulo fez o seu melhor, ele ficou muito aquém do padrão de DEUS (cf. Rom 3:23)., Que ninguém pode responder: "Agora sabemos que tudo o que a lei diz, ele fala para aqueles que estão debaixo da Lei, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo pode tornar-se
responsável perante DEUS, porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele, porque pela lei vem o conhecimento do pecado "(Rm
3:19-20 ;. cf Atos 13:39;. Gal 2:16; 3:10-13; 5:4;. Ef 2:8-9). Ele era como o resto de seus compatriotas que, "não saber sobre a justiça de DEUS e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de DEUS" (Rm 10:3).

Em Romanos 7:9-13, Paulo amplia o despertar em seu coração:
Certa vez eu estava vivo além da Lei, mas quando veio o mandamento, o pecado reviveu e eu morri, e este mandamento, que viria a resultar na vida, provou resultar em morte para mim, porque o pecado, tomando uma oportunidade através do mandamento , enganou-me e por isso me matou. Então, a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom. Assim fez o que é bom se tornar uma causa de morte para mim? Que isso nunca aconteça! Pelo contrário, foi o pecado, a fim de que possa ser mostrado para ser pecado efetuando minha morte através do que é bom, para que através
mandamento o pecado se tornaria totalmente pecaminosa.
Uma vez que, embora dedicado à lei do judaísmo, ele foi viver e pensar para além da lei de DEUS. Quando ele enfrentou a verdadeira lei divina, ele se via como um pecador morto em pecado e se dirigiu para a morte eterna. A lei do judaísmo deu-lhe vida, pensou. A lei de DEUS o matou. Quando ele viu a si mesmo como absolutamente pecaminosa, ele renunciou obras de justiça de sua própria ação e aceitou o dom gratuito da justiça de DEUS pela graça.
Paulo, trocou alegremente a carga de hipocrisia legalista para a justiça que é pela fé em CRISTO, a justiça que vem de DEUS, na base da fé. A fé é a confissão, confiante contínuo de total dependência e confiança em JESUS CRISTO para os requisitos necessários para entrarmos no reino de DEUS. Envolve mais do que mero assentimento intelectual da verdade do evangelho, a fé salvadora inclui a confiança no Senhor JESUS CRISTO e se entregar ao Seu senhorio. É com base na fé que a justiça ... vem de DEUS para os pecadores arrependidos.
Justiça é direito de pé diante de DEUS e aceitação por ele. Que os pecadores arrependidos têm o seu pecado imputado a CRISTO e Sua justiça imputada a eles é o coração do evangelho. Em 2 Coríntios 5:21, Paulo declarou que DEUS "fez com que Ele [CRISTO] que não conheceu pecado, pecado em nosso nome, para que nos tornássemos justiça de DEUS nele." Paulo prazer lançar o manto esfarrapado da sua própria justiça e estendeu as mãos vazias para receber o glorioso manto real da justiça de DEUS em CRISTO. Esta doutrina é o cerne do evangelho. Na cruz, DEUS julgou JESUS como se ele tivesse cometido pessoalmente cada pecado cometido por cada pessoa que sempre acreditou verdadeiramente. Quando um pecador abraça JESUS como Senhor e confia apenas em Seu sacrifício pelo pecado, DEUS trata o pecador como se ele viveu a vida sem pecado de CRISTO (cf. Is 53,. 2 Coríntios 5:21;. 1 Pedro 2:24).

PODER
Quero conhecer a CRISTO, ao poder da sua ressurreição (3:10a)
Paulo já havia mencionado o conhecimento profundo e vivencial de JESUS CRISTO que vem a salvação (v. 8). Mas ainda o clamor de seu coração era para que eu possa conhecê-Lo. Esse conhecimento poupança inicial de CRISTO se tornou a base de busca ao longo da vida de Paulo de um conhecimento sempre mais profundo de Seu Salvador. Especificamente, Paulo desejou experimentar o poder da Sua ressurreição. Ele sabia que não havia poder na lei. Ele também sabia que não havia poder em sua carne para vencer o pecado ou servir a DEUS (cf. Rom. 7:18). Mas porque ele sabia que CRISTO e teve sua justiça imputada a ele, Paulo havia recebido o ESPÍRITO SANTO e o mesmo poder espiritual que ressuscitou JESUS dentre os mortos.
Sua ressurreição foi a maior demonstração do poder de CRISTO.
Ressuscitar dentre os mortos (cf. Jo 2:19-21; 10:17-18) revelou Seu poder absoluto sobre os dois reinos, os físicos e espirituais (cf. Col. 2:14-15, 1 Pedro 3:18-20) . Paulo experimentou o poder da ressurreição de CRISTO de duas maneiras. Primeiro, foi esse poder que o salvou, uma verdade, afirmou em Romanos 6:4-5: "Portanto, fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte, assim como CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai , assim também nós possamos caminhar em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos com Ele na semelhança da Sua morte, certamente seremos também na semelhança da Sua ressurreição. "Na salvação, os crentes são identificados com CRISTO em Sua morte e ressurreição. Mas mais do que isso, é o poder da ressurreição de CRISTO que santificou ele (e todos os crentes) para derrotar a tentação e ensaios, levar uma vida santa, e com ousadia e frutuosamente proclamar o evangelho. Paulo, trocou alegremente a sua
impotência para poder da ressurreição de CRISTO, e pediu para experimentar a sua plenitude.

COMUNHÃO
e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte (3:10b)
A salvação bênção quarto trouxe Paulo era comunhão com JESUS CRISTO. O apóstolo fala aqui especificamente da comunhão dos seus sofrimentos. Como ele acabou de referir, Paulo foi conformado à Sua morte na salvação (cf. Rom. 6:4-5). Mas ele tem algo mais em mente aqui, uma parceria profunda e comunhão com CRISTO no sofrimento. Quando ele conheceu CRISTO, Paulo ganhou um companheiro para ficar com ele em seu sofrimento Um que sofreu perseguição muito mais intenso e sofrimento do que qualquer outra pessoa que já viveu, tudo isso imerecida.
Os mais profundos momentos de comunhão espiritual com o CRISTO vivo são em momentos de intenso sofrimento, sofrimento crentes unidades a ele. Eles encontram nele um misericordioso Sumo Sacerdote, um amigo fiel que sente sua dor, e um companheiro simpático que enfrentou todas as provações e tentações que enfrentam (Hb. 4:15). Ele é, portanto, singularmente qualificada para ajudá-los em suas fraquezas e enfermidades (Hb 2:17). Essa abençoada, confortando verdade levou Paulo a exclamar: "Portanto, eu estou muito contente com fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por causa de CRISTO, pois quando sou fraco, então sou forte" (2 Coríntios. 12:10).

INTERAÇÃO
A presente lição busca ressaltar a atualidade que os conselhos do apóstolo Paulo têm para o tempo que se chama "hoje". Além de o apóstolo versar sobre o cuidado com os falsos obreiros, aqueles que distorcem a liberdade em CRISTO JESUS, Paulo conclama a igreja a se alegrar em DEUS, a despeito de todos os transtornos que ela possa ter sofrido no confronto com os falsos obreiros. A vida de Paulo nos mostra que é possível alegrar-se em meio ao sofrimento. O sofrimento na vida do crente não significa ausência de alegria em DEUS. O apóstolo mostrou que a fé no CRISTO ressurreto transcende o nosso estado momentâneo de sofrimento. Portanto, prezado professor, alegre-se em DEUS.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar a respeito da alegria do Senhor.
Explicar a tríplice advertência de Paulo contra os inimigos da fé.
Compreender o significado da verdadeira circuncisão cristã.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para concluir o tópico III da lição, reproduza o esquema abaixo de acordo com as suas possibilidades. O objetivo desta atividade é estabelecer uma diretriz bíblica e clara a respeito do que o apóstolo Paulo estava falando a respeito da "verdadeira circuncisão cristã". À luz do texto de Filipenses 3.1-4 o apóstolo mostra que a "circuncisão" que é realizada pelo ESPÍRITO nada tem com a circuncisão imposta pela "carne". Afirme para a classe que o crente em JESUS não se gloria dos seus atributos exteriores, pois sabe que eles não têm o poder de influenciar nada, a não ser para gerar uma falsa piedade, falsa humildade e falsa disciplina com o corpo. Portanto, não são de valor algum para a espiritualidade, senão para a "satisfação da carne" (Cl 2.20-23).

SEGUNDO O ENSINO DO APÓSTOLO PAULO AOS FILIPENSES, O VERDADEIRO CRISTÃO É DE FATO A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO, NÃO O COSTUME DO JUDAÍSMO.
O APÓSTOLO USA TRÊS CONCEITOS PARA IDENTIFICAR TAIS CRISTÃOS:

1) Eram aqueles "que adoravam pelo ESPÍRITO de DEUS". A palavra traduzida na NIV como "adoração" (latreuo) é usada na LXX [septuaginta] e no livro de Hebreus para se referir ao serviço dos sacerdotes no templo (Êx 23.25; Dt 6.12; Hb 8.5; 10.2). A palavra é também usada em Romanos 12.1, onde Paulo incita seus ouvintes a oferecerem seus corpos a DEUS como sacrifício, bem como um "ato de adoração espiritual". Paulo continua a encorajar os cristãos romanos a permitirem que suas mentes sejam renovadas e suas vidas capacitadas pelo poder do ESPÍRITO, exercitando seus dons para servirem uns aos outros (12.2-8).

2) Os cristãos filipenses não deveriam ter como orgulho quaisquer sinais físicos que demonstrassem sua condição de comunhão, porém, antes, deveriam orgulhar-se em CRISTO e na sua obra. Não deveriam depositar a sua confiança em regra e rituais respeitados ou valorizados por aqueles que viviam sob a lei Mosaica. O motivo de orgulho do cristão nunca deveria consistir em ser irrepreensível com respeito aos mandamentos da lei (3.4). A verdadeira circuncisão é formada por aqueles que colocam sua fé somente em CRISTO, e que têm nEle seus motivos de orgulho.

3) "A [verdadeira] circuncisão" são aqueles que não depositam nenhuma confiança na carne. Para Paulo, a idéia de "carne" (sarx) significou freqüentemente um "local natural" de existência humana (Rm 9.3; 1 Co 10.18), mas usa freqüentemente a palavra em um sentido teológico para se referir à condição da humanidade em rebelião contra DEUS. A conseqüência final de ser dominado pela carne é a morte (Rm 8.6). O cristão é chamado a crucificar a carne e as suas obras e viver de acordo com o ESPÍRITO (Gl 5.16ss). Deste modo, sarx traz consigo um significado duplamente nítido em Paulo: (a) É renúncia sincera a toda e qualquer observância da lei cerimonial, como a circuncisão, que alegue poder alcançar a salvação; (b) Paulo, à luz do uso mais amplo do termo sarx, expõe as ações dos judaizantes ao que realmente são: obras realizadas em rebelião contra DEUS.
Paulo mostra que a espiritualidade dos judaizantes está em manter a lei; sua glória está em suas realizações; e sua confiança em cerimônias e costumes religiosos exteriores. Caso alguém pense que Paulo tenha exagerado nesta ênfase, basta olhar para sua vida e veremos que ele sabe o que está dizendo. Antes de se tornar um cristão, ele mesmo aceitava as convicções judaicas.

RESUMO DA LIÇÃO 7 - A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
I. A ALEGRIA DO SENHOR
1. Regozijo espiritual.
2. Exortação ao regozijo.
3. Alegria em meio às preocupações e aflição.

II. A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (3.2-4).
1. "Guardai-vos dos cães".
2. "Guardai-vos dos maus obreiros".
3. "Guardai-vos da circuncisão".

III. A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO CRISTÃ (3.3).
1. A circuncisão no Antigo Testamento.
3. A verdadeira circuncisão não confia na carne (3.3-7).

SINOPSE DO TÓPICO (1) A alegria do Senhor, a que Paulo se refere, se manifesta em meio às preocupações e as aflições da vida.
SINOPSE DO TÓPICO (2) "Guardai-vos dos cães", "guardai-vos dos maus obreiros", "guardai-vos da circuncisão"; são advertências paulinas a que a igreja se cuidasse com os judaizantes.
SINOPSE DO TÓPICO (3) A verdadeira circuncisão não confia na carne nem deixa marcas físicas, pois ela é gerada pelo ESPÍRITO.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Sócio-Cultural
A Alegria em Filipenses
Todos querem ser felizes. Isto era tão verdadeiro no século I quanto hoje. E, nesta área, várias filosofias ofereciam sistemas éticos que prometiam guiar os estudantes a uma vida completa e feliz. Estes sistemas eram sofisticados demais para confundir 'sentir-se feliz' com felicidade. E assim os filósofos começaram a redefinir o termo, porque embora não pudessem ajudar ninguém a se sentir feliz, era certamente possível convencê-los de que seu estado era feliz, não importa como pudessem se sentir!
Os filósofos consideravam a alegria (chara) uma subdivisão do prazer (hedone). Como uma emoção, chara era vista com desconfiança pelos estóicos, que sob a pressão da opinião comum posteriormente a classificaram como 'um bom humor' da alma. [...]
O que é admirável no uso do NT deste conceito, seja na forma de substantivo (chara) ou verbo (chairo), é que ela retém uma força secular básica. Contudo, a forma como se experimenta este estado de espírito forte, positivo, confiante e exaltado está diretamente ligada a um outro paradoxo da fé. Mesmo sabendo que o caminho para a exaltação é a humilhação voluntária, ilustrada em Filipenses 2.6-11, a alegria do cristão é frequentemente experimentada em circunstâncias que ninguém consideraria feliz! (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.441).